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O número de exportações voltou a crescer entre os artesãos brasileiros atingindo a marca de18%. A proporção, que em 2009 era de um em cada dez, passou para quase dois em cada dez.
Países da Europa e Ásia apresentaram crescimento de importações de produtos brasileiros em relação ao mesmo período de 2009.
Quanto ao perfil dos artesãos, pode-se perceber a mesma tendência dos anos anteriores, em que foi apurada a predominância da mão de obra feminina. Em 2010, as mulheres representaram 70% dos expositores da feira.
Já no quesito escolaridade, houve um aumento entre os artesãos que disseram ter concluído o ensino médio, saindo de 41% em 2009 para 45% no ano passado. Apenas 8% dos artesãos disseram ter estudado até a 4ª série do ensino fundamental.
A pesquisa aponta também um crescimento para a produção de roupas com 30,9% das peças feitas pelos artesãos. Em 2º lugar está o segmento de artigos utilitários que ocupa 27% e em 3º lugar artigos de decoração com 24,1%. As matérias-primas mais utilizadas foram materiais têxteis, de acabamento, metais e madeiras.
Assim como em anos anteriores o faturamento dos artesãos associados à Central Mãos de Minas é superior aos associados a outras instituições. Em 2010, a média de faturamento do artesão associado à Central foi de R$ 12,3 mil contra R$ 7,8 mil de outras entidades.
Fonte: Centro CAPE/Mãos de Minas