Data de publicação: 05-02-2015 00:00:00

Que tal Lula na presidência da Petrobrás?

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: Divulgação

Após a demissão de toda a diretoria executiva da maior empresa brasileira, fica a pergunta: Quem está disposto a comandar uma empresa cheia de problemas, que perde bilhões com a corrupção e que se tornou fonte de recursos para políticos e empreiteiras?

O ex-presidente Lula disse em 2009 que se conseguisse eleger Dilma Roussef, seria o presidente da Petrobrás e o Sérgio Gabrielli seria o seu assessor.  A ideia era viabilizar um acordo com a Venezuela para construir a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Outra obra superfaturada.

Já que Lula expressou sua vontade de presidir a Petrobrás, parece que essa é a oportunidade dele assumir e sujar suas mãos novamente de petróleo. Mas como tudo na vida, querer não é poder.

Se nem os diretores demitidos, que são funcionários de carreira com conhecimento profundo do negócio não conseguiram comandar a Petrobrás, é claro que um ex-melalúrgico não conseguiria salvar uma empresa tão complexa da falência.

Embora o Brasil seja o maior acionista da Petrobrás, a falta de credibilidade do mercado pode levar a empresa a falência. Nenhuma empresa, nem a Petrobrás, aguenta tantos desfalques, tantas obras superfaturadas, tantos funcionários de carreira corruptos.

A corrupção é um câncer difícil de ser combatido, principalmente no Brasil. A justiça e as Leis brasileiras deixam brechas e quem pode pagar advogados especialistas em defender bandidos sempre conseguem escapar. 

Se não houver Leis duras para quem rouba dinheiro público, dinheiro de todos nós cidadãos, a roubalheira continuará. A solução seria uma reforma geral, política, jurídica e tributária. Mas tudo depende dos mesmos políticos que tomaram posse no início do mês.

Mas da forma, “Toma lá, dá cá”, como foram conduzidos os acordos para eleger os presidentes do Congresso Nacional e o Senado, não devemos esperar grandes mudanças, tudo tende a continuar da mesma forma de sempre. A compra e venda de votos continua em todas as esferas do poder.

Enquanto o tal “jeitinho brasileiro”, o jeitinho desonesto de se prevalecer, seremos reféns de oportunistas sem escrúpulos que roubam recursos destinados às compras de medicamentos, merenda escolar ou que deveriam ser aplicadas na melhoria da saúde, da educação e da vida dos mais pobres.

Por hora fica uma sugestão: Lula na Petrobrás.

Quem suja deve limpar. Quem rouba deve devolver. Quem promete deve cumprir. Quem levou a Petrobrás ao caos, deve assumir e recuperar a empresa que é patrimônio de todo povo brasileiro. 

Robson Rodrigues
Jornalista - Editor
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