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.: Colunista - Lecy Pereira Sousa 
 Home - Retornar Data: 18-08-2014  
 
Jerusalém, essa também é sua vida
Jerusalém, essa também é sua vida

Foto: Divulgação/ asia-turismo.com

Lecy Pereira Sousa

Escrever a biografia de uma cidade é uma atitude, no mínimo, ambiciosa, principalmente quando essa cidade atende pelo nome de Jerusalém. Por sua condição mística e mítica, Jerusalém não é uma cidade comum. Cabe a ela o status de lenda, uma vez que o próprio filho de Deus nasceu de uma Virgem naqueles arredores, conforme o Novo Testamento.

O jornalista e historiador britânico Simon Sebag Montefiore topou a parada, mesmo havendo milhares de livros sobre a Cidade Santa.

Jerusalém é um quebra-cabeça composto por: "... ortodoxos árabes, muçulmanos árabes, judeus sefarditas, judeus asquenazitas, judeus ultraortodoxos de diversas cortes, judeus seculares, ortodoxos armênios, georgianos, sérvios, russos, coptas, protestantes, etíopes, latinos e assim por diante." - escreve Simon. Pode-se acrescentar nesse jogo, aquelas pessoas anônimas que migram para a Cidade Santa para lá morrerem e serem enterradas, na expectativa de um arrebatamento no fim dos tempos.

De quando Tito invadiu Jerusalém, 70 D.C., (invadir essa cidade sempre foi uma espécie de fetiche imperial) o autor escreve: "... Nos meses anteriores, Tito mandara crucificar todos os prisioneiros ou desertores. Quinhentos judeus (estranho como sabiam da origem biológica deles com tanta precisão) eram crucificados por dia. Eram tantas cruzes no monte das Oliveiras e nos morros escarpados ao redor da cidade que quase não havia mais onde enfiá-las, nem madeira para construí-las."

O que ninguém jamais, em tempo algum, poderá negar é que facções religiosas provocaram os maiores massacres humanos em nome dos seus deuses e todas elas queriam Jerusalém como troféu. Os fatos ocorridos em Jerusalém naqueles tempos eram tão dantescos que Josefo, testemunha ocular, refletiu: "Nenhuma outra cidade jamais permitiu tanto sofrimento, nem houve outra época que produzisse uma geração mais fértil em perversidades do que essa, desde o começo do mundo." Seria interessante conhecermos os relatos de Josefo, se vivo ele fosse, após Adolf Hitler e as bombas sobre Hiroshima e Nagasaki.

Jerusalém - A Biografia, lançada pela editora Companhia das Letras, é leitura obrigatória para quem se interessa pela história da civilização ocidental escrita com alguma neutralidade.



 

 
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