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.: Colunista - Lecy Pereira Sousa 
 Home - Retornar Data: 13-10-2014  
 
A Troia de cada um
A Troia de cada um

Foto: Divulgação/ forwallpaper

Lecy Pereira Sousa

Quem passou pelo denominado Ensino Fundamental aprendeu que o que há de costumes na civilização ocidental é devido à Grécia Antiga. 

Hoje em dia essa constatação ficou meio aprisionada no tempo e temos uma espécie de desconstrução do mito. A própria Grécia andou pedindo dinheiro emprestado para se sustentar enquanto país para não ter de hipotecar suas idílicas ilhas. Os oníricos personagens da literatura grega perderam espaço para super heróis americanos e pelos tensos mangás e animes japoneses. Falta a China tipificar e enlatar seus heróis.

Ocorre que a literatura também produz suas histórias à prova de modismos e de forçação de barra cultural. Um exemplo é o livro "Troia - O romance de uma guerra", escrito por Cláudio Moreno, um autor fascinado pela cultura grega. Lembremos que o episódio da guerra de Troia consta de "Ilíada", escrita por Homero, um autor que para muitos, nunca existiu. Para quem desconhece tudo isso, Ilíada é um poema (pasme) épico que narra os anos finais da Guerra de Troia. Tal guerra teria começado por causa de uma mulher, Helena, a miss Universo daqueles tempos.

Um fato pitoresco é narrado no prefácio do livro pelo próprio Moreno. Segundo ele, um certo Heinrich Schliemann, tão fascinado pelo que ouvira seu pai contar sobre Ìliada, acalentou o sonho de descobrir onde estava Troia. Seu pai tratou de desmistificar o interesse, dizendo que tudo aquilo era uma lenda escrita por um suposto autor chamado Homero.

Não satisfeito com o balde de água fria que o pai jogou em seu sonho, Schliemann se tornou um homem muito rico , procurou uma esposa grega, jovem, órfã e que não pensasse que ele fosse louco, quer dizer, que apreciasse Homero. Ele não só encontrou essa esposa, que o acompanhou pelo resto da vida, como também encontrou, fazendo escavações, uma cidade que ele denominou a Troia de Príamo. Sua descoberta deixou boquiabertos vários arqueólogos que contestaram seu achado, mas não puderam provar que não se tratava, de fato, da Troia de Helena.

Portanto, não é muito recomendável dissuadir um homem com seu sonho, ainda que movido por lendas.



 

 
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