Data de publicação: 02-08-2007 00:00:00

Espaço Bem-Me-Quero beneficia mulheres vítimas de violência.

Academia Equilíbrio Funcional

Foto: Ronaldo Leandro

Contagem foi um dos municípios mineiros que aderiu ao Plano Nacional de Políticas para as Mulheres para inibir a violência cotidiana contra a mulher e garantir a proteção de seus direitos.

Inaugurado em março deste ano, o Bem-Me-Quero atende mulheres vítimas de violência, encaminhadas pela Delegacia da Mulher, Conselho Tutelar e Casas da Família. Estes dois últimos são programas assistenciais da Prefeitura que promovem a inclusão e o desenvolvimento social e lidam diariamente com o público feminino. De acordo com a coordenadora Gláucia Helena, nesse trabalho estão envolvidos assistentes sociais, psicólogos e advogados atendendo as demandas inclusive espontâneas.

A maior parte das agressões físicas e psicológicas é praticada contra mulheres de 25 a 40 anos, que não possuem renda ou ganham até dois salários mínimos e são cometidas, geralmente, pelo marido ou companheiro. Dos 114 casos, 61 são relatos de violência física e 76 de violência psicológica.

As vítimas de violência são atendidas por uma equipe multidisciplinar, formada por profissionais de três áreas. Segundo Gláucia, esse atendimento multidisciplinar é importante. “É necessário haver, primeiro, um trabalho em equipe para avaliar qual o melhor acompanhamento”, explica. Em seguida, elas são encaminhadas para um atendimento específico ou com assistente social, psicólogo ou advogado.

No trabalho de orientação jurídica, são esclarecidos os direitos constitucionais e indicado a quem e qual órgão recorrer caso queira abrir processo ou apresentar queixa. Também são fornecidas informações sobre a lei Maria da Penha, criada recentemente para assegurar os direitos da mulher. O papel da assistente social é escutar, avaliar e encaminhar. A psicóloga é responsável por acompanhar, observar o relato de outras mulheres e propor soluções.

O próximo passo é fazer um levantamento das principais demandas, ou seja, um diagnóstico das tarefas com que as mulheres mais se identificam. Para, então, formar grupos e implantar atividades que, junto com o atendimento, apresente mudanças em relação à auto-estima, à identidade e às relações afetivo/sexuais.

“Neste mês, inclusive, no dia 23, o Fala Mulher, evento mensal que realizamos, terá oficinas, debates e palestra sobre a lei Maria da Penha”, informa a coordenadora.

O Espaço Bem-Me-Quero - Rua Carlos Camargos - 208 – Centro.

Fonte: Assessoria PMC

 

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