Foto: Divulgação
Os 14° e 15° salários estão com os dias contados. O projeto de lei que acaba com os benefícios já foi aprovado pelo Senado e está sendo encaminhado para a Câmara de Deputados. Se aprovado, o dinheiro extra conhecido como “verba do paletó” vai acabar para os políticos, inclusive os de Contagem.
Nas últimas eleições municipais, o tema foi discutido em Contagem. O vereador eleito, Obelino Marques (PT) recusou receber o benefício, o que faz até hoje. A rejeição marcou o dinheiro extra como sendo a “Verba do Paletó” no município.
No primeiro mandato de Obelino, a economia aos cofres públicos foi de R$ 74 mil. Se todos os vereadores aderissem iniciativa, a Câmara de Vereadores economizaria R$1,5 milhão por mandato.
Obelino entende que “para o exercício da função pública seria desnecessário o recebimento desta verba”.
Os salários dos vereadores de Contagem não são baixos para que precisem de mais benefícios. Os políticos têm vencimentos de R$ 9,288 mil. A “verba do paletó” acrescenta mais R$ 18,5 mil por ano.
Herança antiga
A verba foi criada na década de 1940. Os salários extras serviam como ajuda para os parlamentares retornarem aos seus Estados anualmente.