Data de publicação: 20-09-2012 00:00:00

Na hora de votar, é preciso ter consciência política e conhecimento

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE

Juiz André Luiz Tonello, responsável pela 92ª Zona Eleitoral de Contagem

Foto: Robson Rodrigues

Por Lena Alves

No jargão popular, é comum ouvir que “todos os políticos são iguais” e que “o voto é apenas uma obrigação”.

Mas não é o que pensa a Corretora de Crédito, Karen Moreira, afirmando que na hora de escolher um candidato, saber de onde ele vem, e o que fez, é muito importante para merecer a sua confiança. “O meu candidato não é escolhido em boca de urna ou em épocas eleitorais, acompanho o seu trabalho, pesquiso, certifico, se este ou aquele, têm feito algo relevante para a minha comunidade, só assim, confirmo”, disse.

Pessoas como a Karen, não são a maioria em nossa sociedade, segundo o juiz da 92ª Zona Eleitoral de Contagem, André Luiz Tonello de Almeida, a maioria dos eleitores não têm ciência em quem estão elegendo. Andre acredita que o cenário político seria diferente, se na hora de votar o eleitor pesquisasse mais.

Para o juiz, se o eleitor nomeia um péssimo governante, esse mandando pode trazer uma queda na qualidade de vida do cidadão. Ele ressalta que a nossa economia, família, rotina, tudo em nossas vidas, estão ligados à política. “Por isso, antes de dizer sim, é necessário analisar com cautela”, destacou. “É imprescindível que o eleitor faça valer os seus direitos, acompanhando com critério o seu representante no Poder Legislativo, Federal ou Estadual”.

O magistrado fez questão de lembrar a recente aprovação da Lei da Ficha Limpa nº. 135/2010 sancionada pelo então Presidente da Republica, Luis Inácio da Silva. “À aprovação só foi possível, após o projeto circular por todo o país, obtendo mais de 1,3 milhões de assinaturas que correspondem a 1% dos eleitores brasileiros”.

Com a Lei, o candidato, torna-se inelegível por oito anos se tiver o mandato cassado, renunciar para evitar a cassação ou for condenado por decisão de órgão colegiado (com mais de um juiz), mesmo que ainda exista a possibilidade de recursos.

Segundo o juiz, essa transformação política só foi possível graças a uma ação popular, ou seja, consciência política e conhecimento.

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