Data de publicação: 05-12-2007 00:00:00

Prefeita exige agilidade na conclusão das obras da Avenida João César de Oliveira.

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE

Fotos: Robson Rodrigues Moreira
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Na manhã desta quarta-feira, 05.12, a diretoria da CDL de Contagem, comerciantes do bairro Eldorado, prefeita, secretários municipais e representantes das empresas envolvidas nas obras se reuniram no auditório da CDL.

O secretário municipal de Obras, José do Carmo Dias, explicou e discutiu junto aos participantes da reunião sobre a lentidão e as falhas no cronograma de execução da revitalização da principal via de acesso da cidade. Também esteve presente o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Carlos Wanderley.

Edilton Pires Bispo, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Contagem, foi o primeiro a falar. “Estamos pagando o preço das mudanças da Avenida João César de Oliveira. A CDL tem feito a sua parte entrando com liminares para manter os comércios de rua abertos a exemplo dos shoppings. Mas será com o diálogo que conseguiremos melhorar o comércio de Contagem”, destacou.

Em seguida, o secretário municipal de Obras, José do Carmo Dias, explicou que para a execução da obras foram envolvidas várias empresas, como a Cemig, Copasa, Telemar, Infovias, GVT e Embratel.

“Antes de começarmos as obras na avenida pedimos o cadastro das empresas que utilizam o subsolo da região. Precisávamos saber as dificuldades que iríamos encontrar. Mas, infelizmente, encontramos dutos sem registros e tivemos mais dificuldades que o esperado. Futuramente, com as modificações e com os dutos que estão sendo instalados pretendemos melhorar e baixar os custos das comunicações e a transmissão de dados. Ressalto que as dificuldades não envolvem questões financeiras”, enfatizou José do Carmo.

A prefeita de Contagem, Marília Campos, afirmou que fez uma reunião com todos os empreiteiros para cobrar agilidade nas obras da avenida. “Quero as calçadas limpas para que o comércio possa funcionar. Temos que diminuir os transtornos da obra. Digo que obras no setor público não se fazem de um dia para outro, devido à necessidade de elaboração de projeto e licitação. Mas vamos terminar as obras. Isso é um compromisso que faço aos comerciantes e a população”, prometeu a prefeita que aproveitou para anunciar que o município conseguiu junto à Caixa Econômica cerca de 30 milhões para investir em infra-estrutura urbana.

Hermiton Quirino, responsável pela Transcon e coordenador do projeto da revitalização da João César de Oliveira disse que a avenida terá faixa exclusiva para ônibus para melhorar o transporte publico e que a Rua Inglaterra terá mão única.

“Toda a sinalização será reformulada com semáforos inteligentes ligados por fibras óticas. Onde havia a passarela, será criado um ponto de travessia seguro. Mas digo que após a retirada da passarela as fachadas dos comércios locais se mostraram poluídas e feias”, disse Hermiton.

Quanto à modernização da via com os fios instalados de forma subterrânea, foi elogiado pelo ex-presidente da CDL, Frank Cinatra. Mas os comerciantes se mostraram impacientes com o prazo até o dia 15.12 para a limpeza da avenida. Eles reivindicaram que a limpeza seja feita até o próximo sábado 08.12 e que em janeiro a requalificação da avenida seja retomada na região do centro comercial.

O proprietário da empresa W3, Gilberto, sugeriu a criação de mais turnos de trabalho para agilizar as obras. “Há uma semana as obras estão paradas nas calçadas em frente do Banco Mercantil”, reclamou indignado.

Tiago Franco, da Dale Jóias, afirmou que os comerciantes não estão contra a obra, mas reclamam da lentidão. Segundo ele, houve queda nas vendas de 20% nesses últimos meses, em relação ao mesmo período do ano passado, e a expectativa era crescer pelo menos 15%.

Diante das discussões foram escolhidos dois lojistas para quinzenalmente reunir com a empreiteira. Felipe Azevedo, diretor de obras da Mello Azevedo, construtora responsável pelas obras da João César de Oliveira, disse que a empresa tem o prazo de 12 meses para entregar toda a obra, como está no contrato feito com a prefeitura. “Para não fechar o transito de pedestres nas calçadas, estamos fazendo as obras por parte, mesmo sendo mais trabalhoso e demorado”, disse o diretor.


Por: Suzi Rocha e Robson Rodrigues Moreira

 

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