Data de publicação: 18-03-2013 00:00:00

Vereador José Antônio quer atendimento prioritário para os portadores da anemia Falciforme

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE

Foto: Robson Rodrigues

Ciente das dificuldades desses pacientes e da falta de conhecimento dos profissionais da saúde que não sabem avaliar a doença, o vereador solicitou a criação de uma carteirinha de prioridade para os pacientes.

José Antônio do Hospital Santa Helena chamou a atenção dos colegas vereadores durante a reunião plenária de 12 de março. Segundo o vereador que é enfermeiro há 28 anos, a anemia falciforme é a doença genética mais comum no Brasil.

\"É nossa a obrigação de orientar os usuários e capacitar os profissionais de saúde que tem dificuldades de lidar com a doença marcada por muita dor\", disse.

A presidente da Associação de Pessoas com Doenças Falciforme e Talassemia de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Dreminas), Maria Zenó Soares, falou na Tribuna Livre da Câmara sobre a doença.

“Trata-se de uma das doenças detectadas pelo teste do pezinho, nos primeiros dias de vida do bebê, e uma das mais graves. Por ser originária da África, é mais prevalente na população negra, e acometem cerca de 7.000 pessoas em Minas Gerais, segundo dados do SUS. Entre os pacientes, 95% são negros, 98% são beneficiários do Programa Bolsa-Família, 86% são mães solteiras e 93% não concluíram o ensino fundamental devido a grandes complicações e internações”, informa.

O vereador José Antônio foi homenageado com um troféu pela iniciativa ressaltar a importância de priorizar o atendimento aos pacientes com a anemia falciforme. O vereador disse que sua iniciativa não é política, é questão de saúde.

Segundo Maria Zenó, em Contagem existem 303 pacientes que não tem nenhum tipo de atendimento especializado. “O nosso maior sonho é que cheguemos à urgência e emergência e sejamos atendidos conforme o protocolo de Manchester, como classificação de risco. Só quem tem a doença sabe o sofrimento que passa e as dores que sente”, enfatizou a presidente da Dreminas.

Ainda segundo a presidente, em Minas o atendimento de referência em ambulatório só é feito pela Fundação Hemominas, mas como as crises vêm de uma hora para outra, o atendimento precisa ser feito na urgência e emergência, o que não acontece em todo o país.

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