Foto: Robson Rodrigues

A reunião Plenária de 23 de abril contou com a presença de todos os vereadores. O transporte para os pacientes renais, os motoqueiros, a Copasa, a Cemig e o serviço funerário oferecido em Contagem, ganharam destaque.

O vereador Willian Barreiro (DEM) autor do projeto de Lei 28/2013 que obriga os motoqueiros tirarem os capacetes assim que descer da moto, teve seu projeto aprovado por unanimidade. “A medida foi tomada devido o crescente número de assaltos onde motoqueiros com capacetes estão envolvidos”, explica o vereador.

A vereadora Glória da Aposentadoria (PRTB) solicitou em nome dos pacientes que necessitam fazer hemodiálise, a renovação dos passes livres para que os doentes renais possam se deslocar até os locais de consultas e tratamentos.

“Entrei na Câmara Municipal com o propósito de servir o povo. Não importa se os projetos que apresento darão repercussão, quero é ajudar as pessoas”, ressalta a vereadora.

O vereador José Antônio do Hospital Santa Helena (PT) fez uma indicação para que o Hino de Contagem seja tocado, pelo menos uma vez por semana, nas escolas públicas e privadas do município.

“É importante que os jovens aprendam e saibam a cantar o hino da cidade onde nasceram ou moram”, explica.

José Antônio parabenizou a colega vereadora Glória e enfatizou que o Instituto de Terapia Renal de Contagem (ITR) é a clinica mais humanizada da cidade. “Conheço os profissionais que lá trabalham e sei que os pacientes são recebidos como filhos. Eles entendem que é um momento delicado na vida dos pacientes”, ressalta.

O vereador Beto Diniz (PCdoB) solicitou a reforma do Centro de Ensino Infantil Gabrielinha para que as mães possam deixar seus filhos com segurança e conforto.

O vereador também reclamou da postura do Jornal O Tempo Contagem que fez uma matéria dizendo que o vereador teria pedido aos moradores para colocarem lixos nos passeios e não teria feito o recolhimento.

“Não é a primeira vez que esse jornal faz denuncias infundada. Gostaria de esclarecer que tudo que faço é em beneficio da população e sempre foi assim. Para quem não sabe, fizemos um grande mutirão de limpeza na região do bairro Industrial onde retiramos 117 caminhões de entulhos. Tudo isso para que os focos da dengue diminuam da região”, explica Beto Diniz.

O vereador Jair Tropical (PCdoB) solicitou que seja implantado na cidade um Banco de Sangue do Cordão Umbilical para atender a população.

Jair Tropical aproveitou para comunicar ao público sobre a construção de um restaurante popular que será instalado no local onde funciona o Espaço do Saber atualmente. O Espaço do Saber será transferido para o Centro Social Urbano Cesu – Eldorado.

Copasa

O vereador Decinho Camargos (PHS) reclamou do resultado da audiência pública feita com os representantes da Copasa.

“As empreiteiras que fazem as obras para a Copasa fecham as ruas sem critérios e a recuperação do asfalto no final das obras é de péssima qualidade, deixando as ruas piores que acharam”, protesta.

O vereador Rodinei (PT) diz que é importante que a Copasa saiba que foi criada uma comissão para cuidar dos assuntos da cidade.

“Queremos saber o quanto a empresa arrecada e quanto investe na cidade. Limpeza de fossas também deveria ser de responsabilidade da Copasa, não da prefeitura, como acontece atualmente”, protesta.

O vereador José de Souza (PT) disse que não se surpreendeu com as respostas dadas pela Copasa.

“A postura da Copasa é sempre colocar a culpa nas empreiteiras. O interessante é que a Copara afirma que apenas uma empreiteira é contratada para executar as obras. Mas essa empresa contratada contrata várias outras empreiteiras para executarem as obras que deveriam ser executadas pela própria Copasa”, informa.

O vereador Leo Motta (PSL) disse que não papel da prefeitura não é de consertar os serviços mal feitos pela Copasa.

“Infelizmente a Copasa saiu da reunião sem responder várias perguntas. Temos que exigir da Copasa de refaça os serviços mal feitos”.

Funerárias

O vereador Willian Barreiro (DEM) denunciou irregularidades no serviço funerário oferecido à população de Contagem.

Segundo o vereador, o serviço que deveria ser gratuito para as pessoas carentes, está sendo cobrado através de serviços oferecidos sem necessidade.

“A substancia de nome “Tanato”, que substitui o formol e tem a função de conservação do cadáver, custa 480 reais, e é oferecido mesmo sem necessidade aproveitando o momento de dor da família, juntamente com a coroa de flores de 250 reais”, denuncia o vereador.

O vereador José Antônio do Hospital Santa Helena (PT) reforçou a denuncia contra as funerárias e diz que o caso é de polícia.

“Em quase 30 anos de enfermagem digo que não precisa fazer tanatopraxia em cadáveres que serão sepultados dentro do prazo de 24 horas”, explica.

O vereador Beto Diniz (PCdoB) aproveitou para solicitar a prefeitura que instale um Instituto Médico Legal – IML na cidade de Contagem.

“A cidade de Betim tem seu IML, Contagem também precisa ter e ser independente de Belo Horizonte”, enfatiza.

 

TRIBUNA LIVRE

O vice-presidente da Associação dos Pacientes Renais e Transplantados de Minas Gerais, José Roberto Oliveira, e a assistente social do Instituto de Terapia Renal (ITR) de Contagem, Cíntia Aparecida Lisboa, relataram o dilema vivido pelos doentes.

Segundo eles, os passes livres para o transporte dos pacientes renais não estão sendo renovados, a maioria dos doentes de Contagem não tem acesso as informações e não sabem como obter o beneficio do passe livre e do INSS.

Cíntia Aparecida Lisboa explica que o tratamento é vital e muitos doentes falham as sessões de hemodiálise por falta de dinheiro para pagar as passagens de ônibus. “Uma falta é capaz de colocar em risco a vida do paciente, isso não pode acontecer”, alerta.

Cemig

O Coordenador do SINDIELETRO – Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria de Minas Gerais, Jefferson Leandro Silva, falou sobre o Modelo Energético e Qualidade do Atendimento de Energia Elétrica em Contagem oferecida pela Cemig.

Segundo o sindicalista, não há respeito para com os trabalhadores terceirizados que estão a serviço da Cemig.

“A Cemig terceiriza sua mão de obra para pagar menos aos trabalhadores pelos serviços e assim aumentar os lucros para os acionistas da empresa. Enquanto isso, os trabalhadores morrem ou são mutilados nas dezenas de acidentes que acontecem todos os anos”, explica.

Link relacionado:

Funcionários da Cemig estão em “estado de greve”

Cemig deixa consumidores insatisfeitos em Contagem

Leitora reclama de excesso de burocracia de companhia energética