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O Conselho Federal de Medicina está organizando um protesto contra as operadoras de plano de saúde no próximo dia 25 de abril. Os médicos promovem o dia de advertência para renegociar honorários.
Outras entidades médicas também participam do protesto. A Associação Médica Brasileira (AMB) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) cobram também o estabelecimento de regras claras para a fixação de contratos entre as operadoras, ação que depende diretamente da interferência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) enquanto órgão de regulação.
Os representantes da sociedade médica asseguram que a manifestação vai ocorrer sem prejudicar os pacientes. Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos e os médicos estão sendo orientados a comunicar sua programação para o dia 25 de abril com antecedência.
Independentemente da forma escolhida em nível local, os líderes do movimento asseguram que os pacientes não deverão ser prejudicados.
Salários defasados
Os profissionais alegam que nos últimos 12 anos, os índices de inflação acumulados chegaram a 120% e os reajustes dos planos somaram 150%. Os honorários médicos não atingiram reajustes de 50% no período.
A categoria também aponta o fortalecimento deste mercado no Brasil, que cresce mais de 10% ao ano. Em 2010 o faturamento das operadoras chegou a R$ 72,7 bilhões.