Data de publicação: 25-04-2013 00:00:00

Doentes renais reivindicam transporte gratuito em Contagem

Lava Jato Dias

Vereador Teteco (PMDB), José Roberto Oliveira e vereadora Glória da Aposentadoria (PRTB)

Foto: Lorena Carazza

Segundo os pacientes, uma das maiores dificuldades de quem faz hemodiálise em Contagem, é o deslocamento da residência até os locais do tratamento. A reclamação foi feita na Tribuna Livre da Câmara Municipal de Contagem nessa terça-feira (23).

O vice-presidente da Associação dos Pacientes Renais e Transplantados de Minas Gerais, José Roberto Oliveira, e a assistente social do Instituto de Terapia Renal (ITR) de Contagem, Cíntia Aparecida Lisboa, relataram o dilema vivido pelos doentes.

José Roberto diz emocionado que é um paciente terminal e tem a doença renal há 28 anos. Ele relatou as dificuldades das pessoas em tratamento e a falta do transporte gratuito em Contagem.

“Quando os pacientes de Contagem faziam hemodiálise em Belo Horizonte, todos nós éramos beneficiados com o transporte gratuito fornecido pela prefeitura da capital ou com um passe livre metropolitano. Mas há dois anos, quando o tratamento passou a ser feito em Contagem, no Instituto de Terapia Renal, o passe livre não tem sido emitido ou renovado”, conta.

Oliveira diz que grande parte dos mais de mil pacientes de Contagem tem grandes dificuldades para se deslocar até os locais das consultas, o tratamento de hemodiálise ou para buscar medicamentos fornecidos pela Secretaria de Saúde de Belo Horizonte.

O problema dos pacientes foi levantado pela vereadora Glória da Aposentadoria (PRTB), que confirma ter aberto as portas do seu gabinete para resolver as demandas das pessoas com doenças renais crônicas.

Pacientes carentes e debilitados

A assistente social do Instituto Terapia Renal de Contagem, Cíntia Lisboa, informa que a instituição atende cerca de 600 pacientes, 400 em tratamento dialítico e 200 em tratamento conservador.

Lisboa reafirmou a necessidade de transporte gratuito, principalmente para os pacientes que necessitam de hemodiálise.

\"A maioria de nossos pacientes são carentes e debilitados. A falta do transporte é o nosso maior problema. A solicitação do serviço é burocrático e lento, e os pacientes precisam do transporte de imediato, principalmente pela forma debitada que saem do tratamento”, explica.

Segundo a assistente social, os pacientes, a maioria carente, fica 4 horas ligado a uma máquina que filtra o sangue e, muitas vezes, saem passando mal do tratamento com câimbras e queda de pressão. “A maioria são idosos e falta do transporte obriga os enfermos a caminhar podendo agrava ainda mais o quadro clínico”.

“Muitas vezes os funcionários do ITR precisam buscar pacientes que passam mal no trajeto da clínica, ou recorrer à ajuda de terceiros, a exemplo do vereador de William Barreiro (DEM) que disponibiliza vários carros para o transporte dos pacientes” diz.

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