Data de publicação: 11-02-2014 00:00:00

HPV: Vacine-se para prevenir câncer de colo do útero

Lava Jato Dias

Foto: Divulgação

¹Flávia Lúcia Abreu Rabelo
²Daniele Rezende Silva
³Luciane Rodrigues Portugal

As infecções pelo Papilomavírus Humano (HPV) são comuns, capazes de provocar lesões de pele ou mucosa, tanto em homens quanto em mulheres. A transmissão é por contato direto com a pele infectada, principalmente por relação sexual. Existem mais de 100 tipos de HPV, mas a maioria não provoca doença, desaparecendo espontaneamente. Alguns tipos do vírus provocam lesões na pele vulgarmente conhecidas como verrugas, outros causam verrugas genitais e só alguns tipos de HPV podem causar câncer anal, vaginal e/ou de colo do útero. 

O HPV é responsável por cerca de 90% dos casos de câncer de colo do útero, podendo estar presente durante alguns anos no colo do útero, sem provocar doença, no entanto, pode levar a lesões pré-malignas que, se não forem tratadas, tendem a evoluir para câncer, que é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo, e o segundo no Brasil, atrás apenas do câncer de mama.

Estudos mostram que o risco de se desenvolver câncer de colo uterino em mulheres com infecção por HPV é 19 vezes maior. Apesar de o vírus atingir mulheres de qualquer idade, a população alvo para a campanha de vacinação na rede pública neste ano será meninas de 11 a 13 anos, com previsão de em 2015 para meninas de 9 e 10 anos, que ainda não iniciaram a vida sexual.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina não tem eficácia em mulheres adultas, com vida sexual ativa, que já foram expostas à infecção pelo HPV. A prevenção, nesse caso, deve ser feita por meio do exame Papanicolau, que identifica este tipo de câncer. Vale a pena ressaltar que a vacina não protege contra todos os tipos de HPV que podem provocar câncer, mas previne o câncer de colo do útero associado aos 2 tipos de HPV mais frequentes.

A vacina estará disponível em cerca de 5 mil postos, entre escolas públicas e particulares (em forma de campanha) e unidades de saúde, de maneira permanente. Para receber a dose, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação nos postos da rede pública. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. A vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais.

¹²³ Professora da Nova Faculdade

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