Foto: Divulgação/cidade-brasil
¹Fernando Costa
Diante da situação que anuviou e está se anuviando ainda mais, percebo que a área ambiental no Estado de Minas Gerais está passando por um processo de inércia e ingerência no que diz respeito ao princípio da precaução correspondente às políticas públicas de incentivo e apoio aos pequenos e grandes proprietários de áreas rurais, no que concerne a manutenção e incremento de surgências de águas superficiais para manutenção de nascentes e córregos que mantém os mananciais de abastecimento.
Já que esta situação não é considerada como factível por muitos, percebo e não vejo nenhuma ação generalizada para aplicarmos o princípio da percepção e da prevenção, visando reduzir e mitigar o colapso no nosso ciclo hidrológico que circunda as áreas em centros urbanos.
Seria factível que setores governamentais viabilizassem máquinas e acompanhamento técnico para promover o desassoreamento de lagoas, córregos e açudes, além de incentivar e promover a construção de reservatórios através das curvas de nível com objetivos de reter e dissipar o volume de água de chuva que porventura possam saudar nossas áreas permeabilizadas.
Percebo também que a seca não é tão somente sinal da falta de chuva, a seca é proveniente da falta de atitudes, procedimentos e ações acadêmicas e governamentais que divergem do grande marco da nossa nação denominada como Projeto Rondon - Que Saudade!
¹Analista Ambiental - Contagem/MG