Data de publicação: 29-03-2012 00:00:00

Merenda escolar intoxica alunos em Contagem

Jornal Diário de Contagem On-Line

Foto: Divulgação

Na última semana, o Sind-Ute de Contagem recebeu uma grave denúncia sobre merenda estragada servida na Escola Municipal Domingos Diniz da Costa Belém. A direção da escola informou que mães de alunos disseram que seus filhos passaram mal.

Os diretores do sindicato foram confirmar se a denúncia era verdadeira e constataram  que outros alunos e funcionários relataram que a comida estava com sabor amargo, cheiro ruim e aspecto de carne com prazo de validade vencido.

O Ministério Público foi acionado pelo Coordenador Geral do Sind-Ute de Contagem, Ademílson Ferreira de Souza. A promotora Ana Letícia Martins de Souza recebeu a denúncia e garantiu que as mostras da merenda servida no dia serão analisadas em laboratório. Um dos pratos servidos foi congelado por uma das cantinas que o serviram.

O problema não foi isolado. Outras escolas tiveram o mesmo problema: E.M. Prefeito Luís da Cunha, E.M. Walter Lopes, E.M. Eli Horta Costa, E.M. Professor Ricardo Barreto, E.M. Domingos Diniz Moreira, E.M. René Chateaubriand Domingues, E.M. Cel. Antônio Augusto e E.M.Cordelina Silveira Mattos.

“Em muitas dessas escolas, os alunos e professores disseram que chegaram a devolver o prato sem dar uma garfada, devido ao aspecto ruim e cheiro forte de carne podre”, disse Luzia Lima Moreira, diretora do Sind-Ute de Contagem.

A empresa responsável por servir e preparar a merenda escolar da Rede Municipal de Educação de Contagem é a Nutriplus.

A Nutriplus foi procurada pelo Diário de Contagem Online através do portal da empresa. Até o fechamento dessa matéria não obtivemos resposta.

Histórico conturbado da Nutriplus

A empresa já foi investigada pela Polícia Civil de São Paulo e Ministério Público de Minas Gerais através da Operação Pratos Limpos, que apontava a Nutriplus como participante de um esquema de desvio de verbas envolvendo 30 prefeituras paulistas e mineiras.

As acusações eram diversas: crimes contra a administração pública, lavagem de dinheiro e formação de cartel, além da utilização de notas fiscais falsificadas, emitidas por empresas fantasmas, para justificar a saída do dinheiro de contas correntes usadas no pagamento de propinas que poderiam chegar ao valor de R$ 300 milhões anuais.

A empresa foi condenada em alguns municípios, mas continua sendo contratada pelas prefeituras.

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