Foto: Willian Augusto
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A greve nacional dos bancários encerrou na última sexta-feira (11), após grande parte das assembleias ter aceitado a proposta da Federação Brasileira de Bancos (Fenaban) de elevar para 8% o índice de reajuste sobre salários, sendo 1,82% de aumento real, além de rejuste de 8,5% para o piso da categoria, com ganho real de 2,29%. 

A categoria reivindicava reajuste salarial de 11,93%, valorização do piso salarial, maior participação nos lucros e resultados, melhores condições de trabalho e mais segurança nas agências.

Somente os bancários da Caixa Econômica Federal mantiveram a paralisação até esta segunda-feira (14), quando também aceitaram a proposta da Fenaban. Em Contagem, mais de 200 pessoas esperavam por atendimento nesta terça-feira (15) no banco da Caixa, que fica na Avenida João César de Oliveira.

As pessoas que aguardavam na fila tinham que passar primeiramente por uma triagem por meio de duas senhas, o que demorava ainda mais para o serviço ser prestado.

Alex Valadares Ferreira, 44 anos, demonstra sua indignação com tanto descaso com a população e afirma que o cidadão precisa rever os votos políticos. “A cada greve que acontece em qualquer parte do Brasil é essa burocracia que não acaba. Toda eleição é a mesma promessa e as promessas são para as classes altas. Para o pobre só sobram filas e mais filas, é uma desigualdade total.”

Já o aposentado Nelson Alves dos Santos, 68 anos, acredita que a culpa não é dos bancários. “O problema vem lá de Brasília, os bancários não têm nada a ver com isso tudo que está acontecendo e com essa desordem”, afirma.

A greve dos bancários começou no dia 19 de setembro e em todo o país as agências aderiram à paralisação.