Data de publicação: 29-10-2013 00:00:00

Protesto da ocupação William Rosa fecha a BR-040

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE

Foto: Willian Augusto

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Por volta das 8 horas desta terça-feira (29) cerca de 200 pessoas, que ocupam um terreno de propriedade do Governo Federal e de responsabilidade da CesaMinas, realizaram manifestação nos dois sentidos da BR-040, em Contagem. 

O movimento teve início após os membros do William Rosa serem informados da ordem de despejo das famílias que ocupavam uma área na região do Tupã, também em Contagem. 

Os manifestantes montaram barreiras com pneus em chamas e a rodovia registrou aproximadamente cinco quilômetros de congestionamento. Houve reflexo nas Avenidas Severino Ballesteros, que liga Contagem à região da Pampulha; Via Expressa, Helena de Vasconcelos Costa; Vereador Joaquim Costa, das Américas, entre outras da região.

Por volta das 11 horas os membros da ocupação aceitaram liberar a via após uma negociação com a Polícia Federal de que será realizada uma reunião com o vice- prefeito de Contagem, João Guedes, e com o Secretário Municipal de Desenvolvimento Social, José Rodrigues da Silva, para registrar um acordo com os representantes da ocupação William Rosa. 

Entenda o caso

A ocupação aconteceu na madrugada do dia 12 de outubro e desde então, recebeu o nome de William Rosa, em homenagem ao professor do Instituto de Geografia da UFMG. Rosa era militante das lutas populares e faleceu vítima de um acidente automotivo em 1º de dezembro de 2012.

Cerca de três mil pessoas ocupam um terreno de 210 mil metros quadrados de propriedade do Governo Federal. A área na avenida Severino Ballesteros, no bairro Jardim Laguna, é de responsabilidade da Ceasa/MG.

As famílias que participam da ocupação são organizadas pelo Movimento Luta Popular, filiado à CSP (Central Sindical e Popular) – Conlutas.

Os cidadãos querem que o governo construa no local moradias do Programa “Minha Casa, Minha Vida”, para serem destinadas às famílias cadastradas.

Segundo a Central Sindical Popular, o terreno está abandonado há cerca de 40 anos e tem servido para descarte de entulho e lixo.

Em nota, a assessoria de comunicação do CeasaMinas informa que a área ocupada faz parte de um projeto de expansão da CeasaMinas, que prevê a implantação de novos empreendimentos comerciais.

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