Data de publicação: 11-12-2013 00:00:00

Greve dos Eletricitários da Cemig chega ao 17º dia

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE

Foto: Benedito Maia

A mobilização dos trabalhadores da Cemig continuou nesta quarta-feira (11), completando o 17º dia de paralisação. Os eletricitários lutam pelo aumento real de 2,5% no salário, saúde, segurança e justiça na distribuição da participação nos Lucros e Resultados. 

No fim da manhã e na tarde desta quarta, os trabalhadores realizaram um ato fechando a Avenida Cristiano Machado, na altura do bairro União, em Belo Horizonte, no sentido bairro/centro.

Proposta dos Trabalhadores

1) Abonar os dias de greve.

2) Aumento real de 2,5%.

3) Formalização de protocolo para criação de Política de Saúde e Segurança para os trabalhadores do quadro próprio e terceirizados. A realização da primeira reunião deve ocorrer no prazo máximo de até 15 dias após a assinatura do Protocolo e ter todo calendário previamente definido. No período da formatação do protocolo, a Cemig não promoverá qualquer alteração no procedimento de trabalho em atividades que serão objeto de acordo do protocolo.

4) Cancelar todas as demissões arbitrárias durante a greve, inclusive as ocorridas com os concursados da Cemig Serviços.

5) Chamar mil eletricistas do último concurso público.

6) Realizar seleção interna até maio de 2014.

7) Participação nos Lucros e Resultados: PLR linear. Para 2013/14, metas 100% corporativas. Não serão estabelecidas metas individuais.

Proposta da Cemig

1) Aumento real de 1%.

2) Não abona os dias parados com a greve. Os dias parados seriam pagos com banco de horas.

3) Formalizar um protocolo para criar a Política de Saúde e Segurança para os trabalhadores, com primeira reunião no prazo máximo de 15 dias após o fechamento do acordo.

4) Não concorda com o cancelamento das demissões feitas na Cemig Serviços e durante a greve.

5) Mantém a proposta de PLR (Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que garante distribuição desigual de valores entre superintendentes, gerentes e trabalhadores. Os chefes são privilegiados com altos valores.

6) Prorrogação da validade do Concurso Público, mas não divulga a quantidade de trabalhadores que seriam chamados e nem para quais vagas (eletricistas e técnicos, entre outros).

7) PLR: mantém a proposta de privilegiar os altos cargos. Retira metas individuais.

Fonte: Sindieletro-MG

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