Foto: Benedito Maia
A mobilização dos trabalhadores da Cemig continuou nesta quarta-feira (11), completando o 17º dia de paralisação. Os eletricitários lutam pelo aumento real de 2,5% no salário, saúde, segurança e justiça na distribuição da participação nos Lucros e Resultados.
No fim da manhã e na tarde desta quarta, os trabalhadores realizaram um ato fechando a Avenida Cristiano Machado, na altura do bairro União, em Belo Horizonte, no sentido bairro/centro.
Proposta dos Trabalhadores
1) Abonar os dias de greve.
2) Aumento real de 2,5%.
3) Formalização de protocolo para criação de Política de Saúde e Segurança para os trabalhadores do quadro próprio e terceirizados. A realização da primeira reunião deve ocorrer no prazo máximo de até 15 dias após a assinatura do Protocolo e ter todo calendário previamente definido. No período da formatação do protocolo, a Cemig não promoverá qualquer alteração no procedimento de trabalho em atividades que serão objeto de acordo do protocolo.
4) Cancelar todas as demissões arbitrárias durante a greve, inclusive as ocorridas com os concursados da Cemig Serviços.
5) Chamar mil eletricistas do último concurso público.
6) Realizar seleção interna até maio de 2014.
7) Participação nos Lucros e Resultados: PLR linear. Para 2013/14, metas 100% corporativas. Não serão estabelecidas metas individuais.
Proposta da Cemig
1) Aumento real de 1%.
2) Não abona os dias parados com a greve. Os dias parados seriam pagos com banco de horas.
3) Formalizar um protocolo para criar a Política de Saúde e Segurança para os trabalhadores, com primeira reunião no prazo máximo de 15 dias após o fechamento do acordo.
4) Não concorda com o cancelamento das demissões feitas na Cemig Serviços e durante a greve.
5) Mantém a proposta de PLR (Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que garante distribuição desigual de valores entre superintendentes, gerentes e trabalhadores. Os chefes são privilegiados com altos valores.
6) Prorrogação da validade do Concurso Público, mas não divulga a quantidade de trabalhadores que seriam chamados e nem para quais vagas (eletricistas e técnicos, entre outros).
7) PLR: mantém a proposta de privilegiar os altos cargos. Retira metas individuais.
Fonte: Sindieletro-MG