Foto: Warley de Freitas

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Foi criada nessa segunda-feira (29), a Associação dos Jornais de Contagem – AJOCON, uma iniciativa de um grupo de jornalista e proprietários de jornais que tem o objetivo de valorizar as publicações da cidade.

A ideia surgiu em 27 de janeiro de 2005, mas foi engavetada durante todo o governo Marília Campos, mas ganhou força já no início do governo do prefeito Carlin Moura.

Existem vários jornais circulando na cidade, mas esses periódicos, ao longo dos anos, não tiveram o devido apoio do poder público. Mas com a intenção do atual prefeito em criar a Secretaria de Comunicação, a ideia da associação ganhou força e se tornou uma realidade.

AJOCON

A Associação dos Jornais de Contagem tem o objetivo de representar seus associados com transparência e profissionalismo, reforçando a ideia positiva dos jornais sempre se colocarem como defensores da comunidade contagense.

Focados na cidade de Contagem, os jornais locais sempre estiveram preocupados em contribuir para a melhoria da cidade e das condições de vida dos moradores. Para isso procuram pautar assuntos de interesses dos contagenses que geralmente não ganham destaque nas mídias da capital.

A AJOCON possui um código de ética que deverá ser seguido nas atividades jornalística e também no relacionamento entre os diretores, jornalistas e proprietários dos jornais de Contagem.

Com essa nova organização, os jornais esperam ser mais valorizados, respeitados e reconhecidos pelos poderes públicos e privados.

Os jornais da cidade valorizam o comércio, a indústria e os serviços locais, e, com isso, querem conscientizar a população sobre a importância de valorizar os produtos e serviços da cidade para que o capital circule internamente e dessa forma, promova a retomada do crescimento econômico e social de Contagem.

HISTÓRIA

“O Movimento” foi o primeiro jornal a circular na cidade de Contagem no dia 12 de outubro de 1915. Outros jornais circularam na época: Jornal da Indústria e Jornal dos Bairros.

Contagem já chegou a ter 15 jornais circulando, mas muitos encerraram suas atividades por várias razões, entre elas, a falta de apoio do poder público que na época, não perceberam a importância social e econômica dos jornais locais.

A falta de publicidades, fundamentais para a manutenção dos jornais, também foram e continua sendo causas dos enfraquecimentos da mídia em todo Brasil.