Data de publicação: 07-09-2008 00:00:00

Preço de hortaliças cai 13,4% e frutas aumentam 8%.

WRV Produções

Foto: Divulgação CeasaMinas

O grupo das hortaliças foi o destaque da queda de preços verificada no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas, em agosto na comparação com julho.

O preço recuou 13,4%, influenciado principalmente pela redução da demanda de compradores de outros estados como São Paulo e Rio de Janeiro. Já o preço das frutas ficou 8% maior, apesar de o grupo ter apresentado aumento da oferta (5,9%).

Em relação a agosto do ano passado, no entanto, hortaliças (15,1%) e frutas (17,4%) continuam mais caras. A expectativa é de que, no segundo semestre, os preços da maioria das hortícolas sejam mais favoráveis aos consumidores.

Entre os produtos que mais contribuíram para a redução do preço médio das hortaliças no mês, o destaque foi o tomate (-59,1%), cuja oferta foi 16,2% maior, em razão das boas condições climáticas.

Também influenciaram a redução de preço médio das hortaliças, o quiabo, que caiu 36%, couve-flor (-20,8%), beterraba (-20,7%), milho verde (18,7%), abobrinha italiana (- 12,7%), pepino (-14%), moranga (-13,3%), pimentão (-12,4%), repolho (-10,5%) e berinjela (-10,3%) e batata (-9,9%).

A previsão é de que a oferta e o preço das hortaliças em geral se mantenham, até o fim do ano, em condições mais propícias para o consumidor, explica o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.

Os destaques dos aumentos de preço foram verificados com a cebola (33,3%) e cenoura (28,9%). A situação da cebola foi afetada pela oferta menor vinda do Nordeste, mas a previsão é de que o aumento do volume ofertado de municípios mineiros influencie a queda do produto até o fim de setembro.

A expectativa é de que a oferta de cenoura também se regularize ao longo deste mês, deixando o produto mais barato neste segundo semestre.

Frutas

As temperaturas mais altas em agosto contribuíram para o aumento da demanda de boa parte das frutas, pressionando o preço médio do grupo (8%). As frutas cujos preços mais oscilaram foram o limão tahiti (73,1%), que está na entressafra, mamões havaí (51,6%) e formosa (35,4%), além das bananas prata (16%), nanica/caturra (13,9%) e abacaxi (7,7%).

Apesar do aumento, os preços dos mamões havaí (R$ 0,94/kg) e formosa (R$ 0,88/kg), ficaram menores em agosto se comparados com o mesmo período do ano passado.

Como dicas, os consumidores podem ficar atentos ao morango, que caiu 20,3% em razão da safra, o melão (-25,9%) e a melancia (-10,3%).

Os ovos apresentaram situação regular em agosto, com 0,3% de oscilação na oferta e queda de 0,9% no preço. Em relação ao ano passado, a variação é de 12,5%.

“Se não ocorrer nenhum fato novo, a previsão é de que o preço dos ovos feche o mês de setembro com valores abaixo do verificado em agosto”, afirma Ricardo Fernandes. Em agosto, o preço médio dos ovos foi de R$ 1,79,  a dúzia.

Cereais

O destaque dos cereais foi a redução do preço do feijão na CeasaMinas (-7,2%), mantendo as quedas sucessivas verificadas nos últimos meses: junho (R$ 3,93/kg), julho (R$ 3,6/kg) e agosto (R$ 3,34/kg). Já o arroz apresentou situação praticamente estável, ficando 1,1% mais barato.

A oferta no entreposto de Contagem da CeasaMinas em agosto foi de 204,43 mil toneladas, movimentando R$ 299,6 milhões, entre hortigranjeiros, industrializados e cereais.

Caixas de papelão reutilizadas para citrossão proibidas na CeasaMinas

O Departamento de Operações da CeasaMinas (Depop), por meio da Seção de Logística e Mercado Interno, iniciou nesta semana a fiscalização que impede a entrada de frutas cítricas embaladas em caixas de papelão ondulado reutilizadas para empresas atacadistas estabelecidas no entreposto de Contagem.

Os orientadores de mercado fiscalizam as lojas e informam sobre a medida, que visa à organização do mercado. A nova regra foi acertada entre comerciantes de citros e a Diretoria da CeasaMinas, na última semana de agosto.

As caixas de papelão trazem várias vantagens como a valorização do produto, prevenção à disseminação de doenças vegetais para lavouras, redução de perdas, propiciando melhores condições para rastreablidade.

Atualmente, existem 25 lojas instaladas no entreposto que trabalham com a especialidade citros. Alguns comerciantes já perceberam os problemas no mercado na concorrência desigual, como é o caso do comerciante Arnaldo Passos do Carmo, da loja Passos e Las Casas Comercial Ltda.

“Eu trabalho com a caixa de papelão na loja há 6 anos, pois ela é mais higiênica e facilita a logística, e para isso temos um gasto. Mas se tem outras pessoas utilizando caixas usadas, além de descumprir as regras que existem, além de comprar mais barato papelão eles estão fora do objetivo que é oferecer o produto com mais qualidade e segurança”, afirma Arnaldo.

Níveo José Alves Ferreira, da loja Coimbra, conta que foi um dos pioneiros na mudança das caixas de madeira para as caixas de papelão.

“Desde o início acompanhei a mudança de caixas para citros e só tivemos melhorias na qualidade e higiene os produtos. E o que nos têm prejudicado é que outras lojas têm comprado as caixas usadas de sacolões por ter um preço mais baixo e repassa o valor menor na mercadoria”, explica Níveo.

Fonte: Departamento de Comunicação CeasaMinas

 

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