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Por Leandro Dias

O Sindicato dos Bancários de BH e região anunciou na manhã desta terça-feira (18) a adesão à greve nacional do setor. O motivo é a discordância na proposta de reajuste salarial de 6% apresentado pelos bancos. Os sindicatos de São Paulo e Rio de Janeiro também aderiram à paralisação. A greve deve atingir também bancários de instituições públicas.

A categoria reivindica aumento salarial de 10,25% e o pagamento da Participação de Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4.961,25 fixos. Dentre as reivindicações está o aumento nas contratações, o fim da rotatividade e das terceirizações e a aprovação da convenção que impede a demissão injusta.

O Sindicato exige também a criação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), auxílio-educação (graduação e pós-graduação), aumento nos auxílios refeição, cesta-alimentação e creche/babá para R$ 622 cada, jornada de 6h, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança nas agências e previdência complementar para todos os bancários.

Para a presidenta do Sindicato, Eliana Brasil, é muito importante a participação de todos, pois cada adesão é uma conquista para o movimento. \"Nós sabemos que somente com uma grande mobilização e uma greve forte faremos uma campanha salarial vitoriosa. Daí, a importância de cada bancário e cada bancária marcar presença nas assembleias,” afirmou.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço sindical da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) se manifestou repudiando a greve. “Greve é ruim para todo. É ruim para o bancário, para o banco e para a população, que já foi muito incomodada pela onda de greves dos funcionários públicos”, afirmou em nota o diretor de Relações do Trabalho da federação, Magnus Ribas Apostólico.

O Sindicato dos Bancários de BH e região vai fazer uma manifestação, hoje, na Praça Sete, no centro de Belo Horizonte, a partir das 13h.