Data de publicação: 02-03-2013 00:00:00

Servidores da educação manifestam em frente à prefeitura

Jornal Diário de Contagem On-Line

Foto: Camila Martucheli

O ato público teve o objetivo de reivindicar o fim da terceirização de quadros da Educação e a realização de concurso público para as vagas de Auxiliar de Serviço Escolar (serventes) e Agente de Serviço Escolar (antigo porteiro) das escolas municipais.

A manifestação dos trabalhadores do quadro administrativo aconteceu na tarde desta quinta-feira (28) e foi organizado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação - Sind-Ute Contagem.

Os servidores também a troca do cartão alimentação, já que o cartão Coopelife (com sede em Divinópolis), não tem fácil aceitação no mercado local e que segundo o Sind-Ute há suspeitas de irregularidades no processo de licitação.

Foi entregue uma carta ao prefeito Carlin Moura solicitando o fim da terceirização da educação e cobrando a realização de concurso público, compromisso firmado com a categoria durante a campanha eleitoral.

“Viemos mostrar nossa indignação neste Ato. Todos os espaços da escola são espaços educativos e o processo de aprendizagem também se complementa fora da sala de aula. A terceirização distancia esses serviços dos projetos político-pedagógicos das escolas e, assim, prejudica a qualidade do ensino”, salientou Adriana Ferraz, diretora do Sind-Ute Contagem.

Terceirização

De acordo com o Sind-Ute Contagem, o governo de Marília Campos, em abril de 2012, fez uma licitação, o Pregão Presencial 132/2012, para contratar 100 Auxiliares de Serviço Escolares e 50 porteiros.

A empresa vencedora foi a Ampla Terceirização de Serviços, com sede em Mogim Mirim, São Paulo. O valor total do contrato é de R$2.815.776,00 por ano.

De acordo com a carta entregue o prefeito, a ausência de concursos públicos para a contratação de auxiliar de serviços escolares, bem como a extinção do cargo de agente de serviço escolar na educação de Contagem abriu caminho à terceirização.

Segundo o sindicato, estes profissionais terceirizados, mesmo atuando na escola pública, não se integram à comunidade escolar.

Negociação

O prazo que o Ministério Público deu para a Prefeitura de Contagem resolver a questão da terceirização das Auxiliares de Serviço, considerada ilegal, acabou no mesmo dia da manifestação.

“Contudo não nos informaram sobre o teor do retorno dado ao MP. Temos muito fôlego para discutir a não terceirização e vamos seguir na luta”, afirmou a diretora do sindicado, Adriana Ferraz.

Cartão alimentação

O Sind-Ute Contagem denunciou a existência de uma empresa “fantasma”, o supermercado AGV em BH que trabalha com a troca por dinheiro mediante desconto de 16%, e uma série de dificuldades que os trabalhadores enfrentam visto ser pequeno o número de estabelecimentos para atender toda a demanda (55 estabelecimentos entre Contagem, BH e Betim).

Fonte: Assessoria Sind-Ute

 

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