Foto: Divulgação/Portal 5 - Educação
¹Fernanda Penido Matozinhos
²Janaína Sousa Campos Alvarenga
³Renata Viana Abreu
³-¹Daniele Rezende Silva
A Educação em Saúde é um campo do setor de saúde para o qual convergem diversas concepções, tanto da área da educação quanto da de saúde. Está voltado para a população, visando promover a saúde; atuar na prevenção e controle de doenças e despertar e desenvolver nas pessoas o senso crítico, a responsabilidade comunitária e a capacidade de intervenção sobre suas vidas e sobre o ambiente com o qual interagem.
A Educação em Saúde é um dos mais importantes elos de ligação entre as expectativas da população por maior qualidade de vida e a ação governamental em oferecer políticas públicas e estratégias de prevenção mais eficientes, que culminem com: a melhoria dos serviços ofertados; a democratização do conhecimento; a reorientação dos serviços de saúde para além dos tratamentos clínicos e curativos; a participação da população na definição dos problemas de saúde e das estratégias a serem implementadas e com os programas educativos e de saúde formulados com tecnologias regionais, sensíveis as suas diferenças.
O campo da Educação em Saúde é bastante dinâmico e tem apresentado mudanças consideráveis e bastante significativas nos últimos tempos, afinal saúde e educação são fatores fundamentais para o crescimento intelectual e conscientização coletiva, a fim de que a população possa promover a sua própria defesa sanitária.
A Educação em Saúde é, indubitavelmente, uma alternativa preciosa (e disponível) para a população. Desta forma, é grande a necessidade de se corrigir a tendência do agir em saúde fragmentado, embasado em uma postura verticalizada, autoritária e burocrática de imposição do conhecimento, aliada à impessoalidade de certos profissionais ao tratarem do saber científico.
Para se efetivar o processo educativo em saúde são fundamentais a interação dos saberes científico, popular e do senso comum e o envolvimento da comunidade, visando ultrapassar as dificuldades e permitir: a participação social; a associação de informações; a troca de experiências, conhecimentos e vivências e o desenvolvimento de potencialidades, da capacidade de raciocínio, do cuidar / educar e de uma reflexão crítica (calcada para o questionamento; análise dos problemas e busca de princípios autênticos) da realidade e dos fatores determinantes de um viver saudável.
Solucionar todos os problemas do binômio educação e saúde é algo utópico, mas contribuir para o desenvolvimento do processo educativo em saúde é possível e depende, fundamentalmente, de uma nova atitude e de conquistas do dia-a-dia por parte da população e governo!
¹²³³-¹ Professoras da Nova Faculdade