Foto: Reprodução Internet

 
O horário de verão termina à meia-noite do próximo sábado (18), quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora. Segundo a Cemig, desde outubro do ano passado, quando a mudança teve início, foi registrada uma redução de 0,5% no consumo de energia em Minas Gerais.
 
O percentual corresponde a uma economia de 108 mil megawatts-hora, o suficiente para abastecer toda a população de Belo Horizonte (cerca de 1,5 milhão de habitantes) por nove dias, de acordo com a companhia.
 
Ainda conforme divulgado pela Cemig nesta quinta-feira (16), houve uma diminuição diária de 4% na demanda máxima de energia – ou 350 megawatts (MW). “Em termos de comparação, isso representa a geração de cinco das seis turbinas da Usina Hidrelétrica Três Marias”.
 
Pelo balanço do Ministério de Minas e Energia, o adiantamento dos relógios nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil, gerou uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de pico (das 18h às 21h) e de 0,5% no consumo.
 
A economia equivale, aproximadamente, ao consumo mensal de Brasília, que tem 2,8 milhões de habitantes. Segundo a pasta, a estimativa de ganhos com o horário de verão é de R$ 147,5 milhões.
 
Fique por dentro
 
A ideia original do horário de verão é atribuída a Benjamin Franklin, embaixador dos Estados Unidos na França. Em 1784, ele percebeu que o sol nascia antes de as pessoas se levantarem da cama durante alguns meses do ano. Logo, ele pensou que se os relógios fossem adiantados em uma hora naquele período, elas poderiam aproveitar melhor a luz do dia ao entardecer e economizar velas, já que ainda não existia luz elétrica na época. A ideia do embaixador, porém, não despertou o interesse das autoridades da época rapidamente. 
 
No Brasil, a medida foi instituída pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. Ele foi adotado 11 vezes de 1931 a 1968, de forma descontinuada, voltando a ser aplicado no verão de 1985/1986. Desde então, a medida vigora continuamente, há mais de 30 anos.