Data de publicação: 05-07-2017 19:43:00

Proibido, uso de cerol faz vítimas e causa prejuízos em Minas

Jornal Diário de Contagem On-Line
Foto: Reprodução Internet
 
O uso de cerol ou qualquer outro tipo de material cortante em linhas de papagaio é proibido em Minas Gerais pela Lei 14.349/2002. Quem for flagrado desrespeitando a legislação estará sujeito ao pagamento de multa, que varia de R$ 100 a R$ 1.500, podendo ser agravada. Na prática, no entanto, o não cumprimento segue fazendo vítimas.
 
Na última terça-feira (4), um motociclista morreu eletrocutado depois que uma linha chilena (produzida com materiais ainda mais abrasivos) cortou um fio de alta tensão e atingiu a vítima em uma avenida de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O homem morreu na hora.
 
Além dos riscos à população – motociclistas costumam ser as vítimas mais frequentes –, o uso do cerol vem afetando o fornecimento de energia elétrica no Estado. Comuns nesta época do ano, em função dos ventos, os papagaios com linhas cortantes já deixaram mais de 280 mil consumidores no escuro neste ano, de acordo com balanço divulgado pela Cemig nesta quarta-feira (5).
 
Grande BH
 
De janeiro a maio, a companhia registrou 840 ocorrências desse tipo no Estado. Somente na RMBH foram 356 desligamentos provocados por papagaios, afetando mais de 140 mil clientes da estatal. Além do corte da fiação, feito pelo cerol, a tentativa de retirar os objetos dos cabos também provoca curtos circuitos.
 
“As pipas devem ser empinadas em locais abertos e afastados da rede elétrica. Jamais use fios metálicos ou cerol e, caso a pipa fique presa, não tente resgatá-la”, afirma o engenheiro eletricista da Cemig Demetrio Venicio Aguiar.
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