Dois suspeitos de envolvimento em um esquema de adulteração de cervejas em Contagem são procurados pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Hudson dos Santos Pereira, de 30 anos, foi apontado como o chefe da organização criminosa; já o outro homem ainda não foi identificado.
A PCMG divulgou, nesta quinta-feira (1º), detalhes da operação que resultou na descoberta da fábrica clandestina de bebidas na Fazenda Santa Rita, no bairro Liberdade. O Diário de Contagem já havia antecipado o caso na última quarta-feira (28).
De acordo com a corporação, Pereira seria o responsável por ter alugado a fazenda, contratado os demais membros e adquirido o maquinário para a falsificação. As investigações tiveram início depois de uma denúncia sobre o funcionamento de uma fábrica de fachada de cervejas artesanais.
Conforme informado pela polícia, o grupo retirava os rótulos e as tampas de garrafas de cerveja de uma marca e trocava pelos de outra, com valor de venda superior ao da primeira. “As investigações revelaram que eram adulterados até mil engradados por semana e o lucro podia chegar a R$ 100 mil semanais”, explicou o delegado regional de Contagem, Christiano Augusto Xavier.
Sete homens foram presos e autuados em flagrante. Também foram apreendidos mais de mil caixas de cervejas adulteradas, maquinário, dois caminhões, empilhadeiras e diversos materiais utilizados no processo de adulteração. A PCMG ainda apura como era feita a distribuição das bebidas e se as cervejas adulteradas eram compradas ou provenientes de cargas roubadas.
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