Foto: CBTU/Divulgação

 
A partir do próximo domingo (5), a tarifa do metrô subirá de R$ 3,70 para R$ 4,00, o quinto aumento de uma escala de seis reajustes anunciada pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no início do ano passado.
 
Em março próximo, o bilhete custará R$ 4,25, 136% a mais em relação ao valor cobrado até 4 de maio de 2019 (R$ 1,80).
 
A recomposição tarifária foi autorizada pela 15ª Vara da Justiça Federal em Minas Gerais para “subsidiar o equilíbrio financeiro entre o custo operacional dos sistemas e o preço pago pelo usuário, bem como a manutenção do caráter social do serviço metroferroviário prestado pela CBTU em todo o país”, segundo a companhia.
 
A empresa afirmou também que o objetivo do aumento é exclusivamente “reduzir a discrepância provocada pela defasagem de mais de uma década sem reajustes de qualquer natureza”.
 
Reação em cadeia
 
Por conta do reajuste da tarifa do metrô, as passagens de integração das linhas do Sistema de Transporte Metropolitano também ficarão mais caras a partir de domingo. De acordo com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), a diferença de R$ 0,25 do reajuste será totalmente repassada à CBTU.
 
Os passageiros que não utilizam a integração continuarão pagando os mesmos valores.
 
“A Seinfra já comunicou às empresas que operam as 124 linhas integradas ao metrô para adotarem as providências necessárias para a cobrança dos novos valores da tarifa reajustada, conforme Resolução nº 02, de 2 de janeiro de 2020. Cartazes serão afixados dentro dos ônibus, informando o novo valor”, informou a pasta.