Data de publicação: 29-01-2020 16:57:00

Mulher arrastada pela água é a 54ª vítima fatal das chuvas em Minas

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: Prefeitura de Tabuleiro/Divulgação
 
Agência Brasil
 
Uma mulher morreu na madrugada desta quarta-feira (29) ao ser arrastada pelas águas que abriram uma cratera na MG-133, perto de Tabuleiro, na Zona da Mata mineira, a cerca de 250 quilômetros de Belo Horizonte. É a 54ª morte registrada em Minas Gerais em consequência dos efeitos das chuvas que castigam a região Sudeste desde o último dia 17.
 
O alagamento da rodovia fez com que o terreno cedesse, abrindo uma cratera de aproximadamente 15 metros de extensão onde caíram um caminhão, uma carreta e dois carros. A mulher estava em um dos dois veículos de passeio e foi carregada pela água. Outras seis pessoas tiveram ferimentos leves.
 
Segundo a Prefeitura de Tabuleiro, o trecho afetado ficará interditado por tempo indeterminado, já que não há previsão para o início das obras de recuperação. Motoristas que passarem pela região devem usar rotas alternativas passando por Piraúba, Guarani, Rio Novo e Coronel Pacheco.
 
Ainda de acordo com a prefeitura, as chuvas desta madrugada causaram outros transtornos. Moradores da comunidade rural Passa Cinco ficaram isolados devido a alagamentos das vias de acesso e inundações. A comunidade de Botafogo também foi atingida pela água. Ao menos cinco pontes foram destruídas e a prefeitura anunciou que solicitará ajuda estadual e federal para recuperar os estragos, sobretudo na rodovia MG-133.
 
Boletim
 
O último boletim divulgado pela Defesa Civil estadual ainda não contabilizava a morte da mulher em Tabuleiro. De acordo com o informe desta manhã, o maior número de vítimas fatais foi registrado em Belo Horizonte, onde o total de mortos já chega a 13. Em seguida, vem Betim, com seis mortes, e Ibirité e Luisburgo, com cinco, cada. Ainda segundo o informe, 42 pessoas morreram soterradas e 11 afogadas ou por outras causas, após serem arrastadas pelas águas.
 
O último levantamento indica que há, em todo o Estado, 38.703 pessoas desalojadas, ou seja, que tiveram que deixar suas casas e, provisoriamente, se alojar em casas de parentes ou amigos, e 8.157 pessoas desabrigadas, que buscaram abrigos, na maioria das vezes improvisados em escolas ou igrejas.
 
A Defesa Civil pede que, em caso de chuvas fortes, as pessoas que moram em áreas propensas a alagamentos deixem suas casas e procurem um lugar seguro; evitem transitar ou encostar carros próximos a encostas; monitorem permanentemente as construções erguidas em ou perto de encostas; que fiquem atentas ao surgimento de trincas ou rachaduras e evitem movimentar a terra durante o período em que o solo estiver encharcado. Em caso de dúvidas ou de perigo iminente, elas devem pedir ajuda à Defesa Civil (pelo telefone 199).
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