Data de publicação: 23-08-2024 23:27:00 - Última alteração: 23-08-2024 23:30:51

Polícia Civil de Minas Gerais coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: PCMG / Divulgação

Com o objetivo é identificar desaparecidos por meio da comparação de perfis genéticos, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) faz uma campanha de coleta de amostras biológicas de familiares de pessoas desaparecidas entre os dias 26 e 30 de agosto.

A iniciativa faz parte da Mobilização Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas e visa identificar indivíduos desaparecidos ao comparar as amostras coletadas com os Bancos Estaduais e o Banco Nacional de Perfis Genéticos.

De acordo com a chefe da Divisão de Referência à Pessoa Desaparecida (DRPD), delegada Ingrid Estevam, a colaboração dos familiares é crucial para o sucesso das identificações. 

"A PCMG está equipada para receber essas amostras, proporcionando todas as condições necessárias para obtermos resultados expressivos", afirma Estevam.

O chefe de Laboratório de DNA da PCMG, perito criminal Giovanni Vitral, destacou que desde o início do projeto de fortalecimento da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) em 2019, 26 pessoas foram identificadas através do banco de perfis genéticos, trabalho que começou em 2014.

Pontos de coleta e procedimentos

Em Belo Horizonte, os familiares devem comparecer à DRPD para obter a requisição pericial, munidos de documento de identificação e do Registro de Evento de Defesa Social (Reds) do desaparecimento registrado na DRPD. 

Após esse processo, os familiares serão encaminhados ao Instituto Médico-Legal (IML) Dr. André Roquette, onde a coleta do material será realizada entre 8h e 18h.

Para o interior do estado, o procedimento é semelhante: os familiares devem procurar a Delegacia Regional de Polícia Civil, onde a requisição pericial será emitida, e depois se dirigir ao Posto Médico-Legal para a coleta.

Materiais aceitos para coleta

O material genético pode ser coletado a partir de objetos de uso pessoal do desaparecido, como escovas de dente, barbeadores, pentes, ou roupas usadas que não tenham sido lavadas. Quanto ao grau de parentesco, a prioridade é dada aos pais, seguidos de filhos e irmãos.

Segundo o perito Giovanni Vitral, a coleta é um processo simples e indolor, com o material sendo enviado para análise no Laboratório de DNA, onde o perfil genético é gerado e comparado com os dados existentes nos bancos de perfis.

Atualmente, Minas Gerais possui 473 perfis genéticos de restos mortais não identificados no Banco Nacional e 533 no Banco Estadual. "Nem todos os perfis atendem aos critérios do Banco Nacional, mas podem ser comparados em nosso banco estadual", esclarece Vitral.

A coleta de material biológico de familiares pode ser realizada durante todo o ano no IML Dr. André Roquette, em Belo Horizonte, e nos postos Médico-Legais, no interior do estado.

Serviço:

Campanha de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas

De 26 a 30 de agosto de 2024, das 8 às 18h
Local: IML Dr. André Roquette (Belo Horizonte) e Postos Médico-Legais (interior)
Documentos necessários: Documento de identificação e Registro de Evento de Defesa Social (Reds) do desaparecimento.

Fonte: PCMG
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