Data de publicação: 26-11-2024 18:05:00 - Última alteração: 27-11-2024 16:45:49

SindUte Contagem promove paralisação e protesta contra fechamento de escolas e turmas

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: Divulgaçãoo SindUte

Professores e dirigentes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte) em Contagem realizaram, na manhã desta terça-feira (26), um ato na sede da Secretaria Municipal de Educação para protestar contra mudanças na gestão escolar e exigir negociações com a prefeitura.

O sindicato denuncia o fechamento de escolas, turnos e turmas, afetando especialmente a Educação de Jovens e Adultos (EJA). O ato teve como pauta principal a reabertura das escolas e a defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade para todos.

Segundo o SindUte, essas medidas fazem parte de um esforço de corte de gastos que compromete a qualidade da educação e deixa estudantes sem acesso às unidades escolares, além de colocar trabalhadores em situação de excedência.

"População paga o preço"

De acordo com o SindUte, “em nome dos cortes de gastos, a Prefeitura de Contagem promove a precarização da educação, deixando estudantes sem escolas e trabalhadores da educação na condição de excedentes. A prefeitura economiza, mas quem paga o preço é a população”, criticou o sindicato.

Reivindicações da categoria

Na quarta-feira (13), os trabalhadores em educação da Rede Municipal e da FUNEC já haviam se reunido para tratar dos impactos das mudanças implementadas pela Secretaria de Educação de Contagem (SEDUC). Eles alertam para a desorganização na rede de ensino e criticam a falta de diálogo com professores, alunos e pais.

O professor e sindicalista Gustavo Olimpio (PSTU) comparou as atuais políticas educacionais com as adotadas na gestão do ex-prefeito Alexis de Freitas.

“As mudanças estão sendo feitas sem qualquer discussão com a comunidade escolar, repetindo uma prática que já prejudicou o ensino público no passado”, afirmou Olímpio.

Nota da prefeitura

A Secretaria de Educação informa que a oferta da EJA permanecerá em todas as unidades escolares e espaços alternativos, conforme a demanda por matrículas. A Prefeitura de Contagem respeita a autonomia da categoria na definição das pautas de reivindicações e o direito de todos se manifestarem.

A mobilização segue com o objetivo de pressionar a administração municipal a rever as mudanças e garantir a participação da comunidade escolar nas decisões relacionadas à educação.
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