Data de publicação: 14-01-2025 17:17:00 - Última alteração: 14-01-2025 17:23:33

Janja concede aumentos generosos a assessoras e levanta críticas sobre gastos públicos

Jornal Diário de Contagem On-Line
Foto: Agência Brasil

Em meio à urgência de cortar despesas e equilibrar as contas públicas, o governo Lula (PT) está sob os holofotes após conceder generosos aumentos salariais a duas assessoras da primeira-dama, Janja da Silva. 

A decisão, revelada pela coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, levanta preocupações sobre a priorização de recursos no Poder Executivo.

A jornalista Taynara Pretto, conhecida por criar o "LulaVerso" e defender ativamente o presidente nas redes sociais, teve um reajuste de quase 30% na remuneração. O salário da assessora subiu de R$ 11,3 mil para R$ 14,8 mil mensais, juntamente com uma nova posição que aumenta a influência no governo.

Outra beneficiada foi a advogada Tchenna Maso, que passou a atuar no governo em 2024. O salário foi reajustado de R$ 14,8 mil para R$ 18,4 mil. Especialista em Direitos Humanos e assessora de Janja, Maso também obteve um aumento significativo em plena contenção de despesas no país.

Esses reajustes contrastam com a realidade de austeridade exigida pelo atual cenário econômico e ampliam o debate sobre o impacto dos altos salários no setor público. 

Críticos destacam que, enquanto servidores concursados enfrentam congelamentos e desvalorização, nomeados em cargos comissionados têm recebido salários expressivos, acima da média do funcionalismo público.

Segundo especialistas, o governo federal, que deveria servir de exemplo, já influencia administrações estaduais e municipais lideradas pelo PT, que já adotam práticas semelhantes.

Essas decisões não apenas desafiam o discurso de austeridade como também reforçam um histórico de benefícios desproporcionais a servidores indicados politicamente.

Embora a gestão Lula defenda as escolhas em nome de eficiência e qualidade técnica, as recentes movimentações salariais reacendem o debate sobre a necessidade de reformas estruturais para ajustar os gastos públicos e tornar a distribuição de recursos mais equitativa.

O fato é que o governo Lula (PT) não conseguiu acabar com a farra dos altos salários e penduricalhos nos poderes legislativo e judiciário, e ainda dá mau exemplo ao conceder salários acima da média para servidores comissionados de todas as esferas.
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