A Procuradoria-Geral da República (PGR) formalizou denúncia contra 34 pessoas acusadas de tentativa de golpe de Estado. Ação da PGR detalha articulação criminosa e tentativa de ruptura democrática.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra 34 acusados, entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e militares de alto escalão.
O documento de 272 páginas, assinado pelo procurador-geral Paulo Gonet, revela um esquema de desinformação, pressão sobre as Forças Armadas e planos para assassinar autoridades.

Bolsonaro reúne apoiadores em manifestação política na orla de Copacabana
Foto: Arquivo/Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto: Arquivo/Fernando Frazão/Agência Brasil
A investigação aponta que Bolsonaro liderou uma organização criminosa para desacreditar o sistema eleitoral e incitar a intervenção militar, com o objetivo de permanecer no poder.
Além dele, figuras como Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Anderson Torres são descritas como peças-chave na conspiração.

Da esquerda pra direita, de cima pra baixo
Braga Netto dem coletiva de Imprensa no Planalto - Foto: Isac Nóbrega/PR
Augusto Heleno - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Almir Garnier Santos - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Mauro Cid na CPI dos atos golpistas - Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Braga Netto dem coletiva de Imprensa no Planalto - Foto: Isac Nóbrega/PR
Augusto Heleno - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Almir Garnier Santos - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Mauro Cid na CPI dos atos golpistas - Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Os acusados articularam estratégias que incluíam acampamentos golpistas, ataques virtuais contra opositores e vigilância clandestina por meio da Abin.
O relatório detalha encontros secretos e diálogos entre militares sobre "neutralizar" adversários políticos e forjar pretextos para instaurar estado de sítio.
A PGR aponta ainda a omissão proposital de Anderson Torres na contenção dos atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023 e a tentativa de interferência no processo eleitoral por meio da Polícia Rodoviária Federal.
O general Paulo Sérgio Nogueira e o almirante Almir Garnier também são citados por pressionar o alto comando militar a aderir ao golpe.

Da esquerda pra direita, de cima pra baixo
Alexandre Ramagem - Foto: Carolina Antunes/Presidência
Paulo Sérgio Nogueira - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Silvinei Vasques - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Anderson Torres em depoimento na CPMI do golpe - Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
Alexandre Ramagem - Foto: Carolina Antunes/Presidência
Paulo Sérgio Nogueira - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Silvinei Vasques - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Anderson Torres em depoimento na CPMI do golpe - Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
A denúncia é resultado de um inquérito da Polícia Federal e será analisada pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
Caso seja aceita, os acusados vão responder por crimes como organização criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
Fonte: Agência Brasil