Desenvolvido pelo Instituto Burburinho Cultural, o Projeto Engenhoka concluiu mais um ciclo transformador na quarta-feira (9/7), ao levar robótica educacional e artes visuais para o cotidiano de alunos da Escola Municipal Sócrates Mariani Bittencourt, em Contagem.
Desde o início das atividades, em 20 de março, cerca de 500 estudantes foram beneficiados pela proposta inovadora que conecta ciência e criatividade. Com oficinas realizadas no contraturno escolar, os estudantes mergulharam em um curso intensivo de 40 horas, orientados por professores e monitores capacitados.
O conteúdo abordou desde o uso de plataformas de programação até a aplicação de conceitos de arte visual, ao propor atividades práticas em um ambiente maker. A culminância do ciclo foi celebrada com uma feira de ciências e um concurso estudantil, onde os participantes apresentaram os próprios robôs.
O destaque foi um caminhão de coleta seletiva automatizado, criado por um dos grupos de alunos, que simula a parada em pontos onde há resíduos – exemplo de como a educação pode inspirar soluções sustentáveis para o futuro.

Legado tecnológico e cultural
Como parte do projeto, a escola recebeu um estúdio maker completo, com kits de robótica e material didático de artes, que poderá ser utilizado por toda a comunidade escolar.
“Ver o interesse dos alunos é a nossa maior motivação. As ferramentas e os materiais ficam como presente para a escola, que poderá seguir com projetos próprios”, destacou a presidente do Instituto Burburinho Cultural, Priscila Seixas, que confirmou o retorno a Contagem no próximo mês, para acompanhar a continuidade das ações e fortalecer o vínculo com a comunidade local.

Robótica com arte: inovação no ensino público
Durante o curso, os alunos participaram de oficinas em estúdio maker com conteúdos que mesclam história da arte, lógica, criatividade e tecnologia, produzindo esculturas, obras visuais e robôs interativos.
A metodologia é dividida em cinco módulos, com materiais personalizados para cada aluno. Os conteúdos foram elaborados com base na pedagogia da Picode EdTech, especializada em cultura maker, e contam com a consultoria da curadora de arte Fabiana Moraes, radicada na França.
O diretor de projetos do Instituto Burburinho, Thiago Ramires, destaca que o objetivo do Engenhoka é “diluir as fronteiras entre ciência e arte, mostrando que elas são complementares e poderosas ferramentas para expandir o conhecimento dos alunos”.

Investimento em futuro e inclusão
O projeto Engenhoka é viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com patrocínio de empresas como Google Brasil, Fundação Siemens, Simpress, Digix, Wilson Sons e PETRONAS Brasil.
A proposta é mostrar que ciência e arte caminham juntas, promovendo educação de qualidade e o desenvolvimento de habilidades múltiplas.
Fonte: Assessoria de imprensa