Data de publicação: 30-10-2025 15:43:00

SINDUTE Contagem solicita reunião emergencial com secretário e prefeita

Jornal Diário de Contagem On-Line
Foto: Divulgação

O Sindicato Único das Trabalhadoras e dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Subsede Contagem, enviou nesta quarta-feira (29/10) um ofício à Prefeitura de Contagem solicitando uma reunião emergencial com a prefeita e o secretário municipal de Educação. 

O pedido tem como objetivo buscar mediação e solução para o desligamento das professoras do Atendimento Educacional Especializado (AEE), previsto para ocorrer a partir de dezembro de 2025.

Segundo o sindicato, a decisão da administração municipal de extinguir os cargos efetivos de professoras do AEE e substituí-los por profissionais contratados via Processo Seletivo Simplificado (PSS), a partir de fevereiro de 2026, representa um grave retrocesso nas políticas públicas de inclusão.

A coordenadora geral do Sind-UTE Contagem, Patrícia Pereira, destacou que o AEE é uma mediação pedagógica essencial para garantir às crianças e estudantes com deficiência, transtornos do espectro autista, altas habilidades e/ou superdotação o acesso ao currículo escolar e uma educação de qualidade.

“A oferta do AEE em Contagem é uma conquista histórica desde 2007, consolidada com base em legislações federais e políticas de inclusão. É referência nacional em práticas educacionais inclusivas”, afirmou Patrícia.

De acordo com o sindicato, o trabalho contínuo e especializado das professoras do AEE possibilitou que Contagem se tornasse referência nacional, inclusive sendo campo de pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

O vínculo estável das educadoras com a rede municipal garante planejamento de longo prazo, acompanhamento pedagógico e relações de confiança com a comunidade escolar.

A coordenadora alerta que o desligamento das profissionais e a substituição por contratos temporários poderá causar descontinuidade no atendimento às crianças e estudantes com deficiência, comprometendo o processo de aprendizagem e inclusão construído ao longo de quase duas décadas.

“Essa medida desconsidera toda a trajetória e o legado das professoras do AEE, e pode gerar prejuízos irreversíveis na educação inclusiva de Contagem”, reforçou Patrícia Pereira.

O Sind-UTE Contagem aguarda retorno do Executivo municipal para a realização da reunião e afirma que seguirá mobilizado em defesa da educação pública, inclusiva e de qualidade, e pela manutenção dos vínculos efetivos das profissionais do AEE.

Fonte: Assessoria de imprensa
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