Drogas e materiais apreendidos em Contagem durante operação da Polícia Civil
Foto: Polícia Civil
Foto: Polícia Civil
A Polícia Civil (PCMG) prendeu, na manhã desta quinta-feira (13/11), três homens em flagrante em Contagem, com mais de 13 quilos de drogas de alto valor que abasteciam a classe média e média alta de Belo Horizonte e cidades vizinhas.
No total, a Operação Creme de La Creme cumpriu 27 mandados de busca e apreensão em sete cidades, Belo Horizonte, Contagem, Sarzedo, Nova Lima, Brumadinho, Betim e Pará de Minas, quando foi mobilizado cerca de 150 policiais civis do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc).
Contagem, QG da operação criminosa
Os policiais localizaram em Contagem um verdadeiro "depósito de luxo" do tráfico: skunk, haxixe e ecstasy embalados com marca própria, padrão de qualidade e prontos para distribuição.
“Os três suspeitos presos em Contagem estavam ligados diretamente ao armazenamento e à circulação dessas drogas, que não eram destinadas a comunidades carentes, mas sim ao público de classe média e média alta. A organização tinha marca, marketing e logística profissional”, afirmou o delegado Sérgio Belizário.

Um quarto suspeito foi encontrado e detido em Pará de Minas.
A investigação revelou uma operação sofisticada, com vendas realizadas via redes sociais, entregas feitas por motoboys, Correios e até marketplaces.
A quadrilha se valia de estratégia de “branding”, utilizando padrões visuais e embalagens personalizadas para atrair clientes e fidelizar consumidores.
Após cruzamento de dados financeiros e quebra de sigilo telefônico, a Polícia Civil identificou movimentações suspeitas e uma rede consolidada de lavagem de dinheiro.
Bloqueio de até R$ 50 milhões e continuidade da apuração
A Justiça determinou o bloqueio de bens e valores que podem chegar a R$ 50 milhões, pertencentes aos investigados.
A medida busca impedir que o grupo retome as atividades e possibilitar a rastreabilidade dos recursos ilícitos.
Além das drogas, foram apreendidos celulares e anotações detalhadas, que incluem endereços e contatos capazes de levar a outros envolvidos na organização criminosa.
Fonte: PCMG

