Data de publicação: 10-12-2025 13:52:00 - Última alteração: 10-12-2025 13:59:50

Fadiga da compaixão: o peso de ver e não poder resolver

Foto: Robson Rodrigues

Psicólogos chamam de fadiga da compaixão o esgotamento emocional de quem não consegue ignorar a dor alheia. 

Em Contagem, essa fadiga vem acompanhada de indignação e sensação de impotência diante de um poder público que parece fechar os olhos para três dramas interligados: o ambiental, o animal e o humano.

Mas esse sofrimento pode e deve ser transformado em ação organizada. 

Participar de coletivos de proteção animal, grupos de reflorestamento urbano, campanhas de adoção e projetos sociais é uma maneira de canalizar a dor para o bem. 

O envolvimento comunitário não só ajuda o próximo, mas protege o próprio equilíbrio mental.


Cuidar de si também é um ato de resistência

O cidadão solidário precisa aprender a cuidar de si. Saber reconhecer os limites e evitar a exposição constante a notícias trágicas se faz necessário. 

Permitir-se pausas para caminhar em áreas verdes, praticar meditação, ouvir música ou simplesmente observar o pôr do sol ajuda bastante. 

Procurar apoio psicológico, quando possível, é essencial.

Não é fraqueza se proteger. É estratégia para continuar cuidando de quem precisa. A compaixão só se sustenta quando é acompanhada de autocuidado.

Da indignação à ação política

É possível transformar sofrimento em cidadania. Denunciar queimadas, abandono de animais e violações de direitos humanos aos órgãos competentes, faz parte da cura. 

Participar de audiências públicas e conselhos municipais é uma forma de cobrar responsabilidade e mostrar que observa, pensa e age.

Cada gesto, plantar uma árvore, resgatar um animal, dar um prato de comida a quem tem fome, pode ser um ato silencioso de resistência contra o abandono.


Esperança, antídoto contra o adoecimento

A esperança que cura é a esperança que age. Contagem ainda é uma cidade viva, com áreas verdes e cidadãos solidários. Não podemos deixar que o cansaço se transforme em desistência.

Serviço

Denúncias de queimadas: 193 (Corpo de Bombeiros) / 153 (Guarda Civil)

Denúncia de maus tratos a animais:

Animais soltos (grande porte): (31) 3911-9376 (comercial) ou 153 (Guarda Municipal fora do horário).
Maus-tratos (WhatsApp): (31) 97306-5261 (envie fotos/vídeos).
Email: defesa.animal@contagem.mg.gov.br 
Ouvidoria Geral: (31) 9.7306-5261 (ou presencial na Av. João Cesar de Oliveira, 6620).

Pessoas em situação de rua: CRAS Contagem 

Por Robson Rodrigues
Editor do Diário de Contagem
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