O Hospital da Baleia, referência filantrópica em saúde em Belo Horizonte, deu um passo decisivo na qualificação da assistência hospitalar ao adquirir uma cama ortostática, tecnologia essencial para a reabilitação de pacientes com mobilidade reduzida ou restrita. 

O equipamento permite a verticalização segura e gradual de pessoas acamadas, contribuindo diretamente para a prevenção de complicações clínicas, a redução do tempo de internação e a melhora da qualidade de vida durante o tratamento.


Imagem ilustrativa - Foto: Urcamp

Adquirida com recursos do Fundo Municipal do Idoso (FUMID), a cama ortostática possibilita que pacientes imobilizados sejam posicionados de forma controlada, simulando a postura em pé. 

Esse processo favorece a circulação sanguínea, fortalece a musculatura, estimula funções cardiorrespiratórias, auxilia na drenagem de edemas, reduz o risco de lesões por pressão e contribui para o desmame da ventilação mecânica, benefícios fundamentais especialmente em casos de internações prolongadas.

No Hospital da Baleia, o uso da nova tecnologia é conduzido por uma equipe multiprofissional, formada por fisioterapeutas, enfermeiros e técnicos de enfermagem. 

Cada paciente passa por avaliação individualizada, com definição de protocolos específicos e acompanhamento contínuo da evolução clínica, para garantir segurança, eficácia e humanização no cuidado.


Segundo a coordenadora da equipe de fisioterapia e da equipe multidisciplinar, Franciely Silva, a verticalização traz impactos diretos e mensuráveis na recuperação.

“A verticalização do paciente por meio da cama ortostática atenua a fraqueza muscular, especialmente do diafragma, pois melhora a oxigenação. Isso acelera o processo de retirada do ventilador mecânico e reduz o tempo de internação. A postura em pé também estimula a densidade óssea, fortalece a musculatura, promove estímulo neurológico e ajuda na prevenção de úlceras por pressão”, explica.

A tecnologia beneficia principalmente pacientes neurológicos, pós-operatórios, pessoas com limitações motoras severas e aqueles que não conseguem deambular de forma independente. 

A manutenção do ortostatismo é considerada um fator-chave para preservar funções básicas do organismo, evitar agravamentos clínicos e contribuir também para o bem-estar emocional, ao estimular a consciência corporal e o nível de alerta dos pacientes.

Serviço:

Mais informações: www.hospitaldabaleia.org.br 
Atendimento institucional: (31) 3519-4000

Fonte: Assessoria de imprensa