Após realizarem assembleias na praça da Cemig, os trabalhadores da educação e da saúde de Contagem fizeram uma manifestação unificada nessa quinta-feira (11).
As duas categorias cruzaram os braços por 24 horas. Segundo o SindUte, algumas escolas pararam totalmente e outras parcialmente.
Já o Sind Saúde confirma que muitos servidores deixaram de trabalhar para participarem do protesto que fechou por cerca de 40 minutos, a avenida Cardeal Eugênio Pacceli, sentido Belo Horizonte.
Alegações
Os trabalhadores reivindicam a reposição da inflação, mas o governo municipal já informou que não será possível. O executivo alega que a crise econômica faz com que a arrecadação do município caía.
Outra alegação para não conceder o reajuste é o limite de gastos com pessoal previsto pela Lei de responsabilidade fiscal que já foi ultrapassado.
Greve
Na assembleia, os trabalhadores da educação votaram pela manutenção do estado de greve até o dia 1º de julho, quando voltam a ser reunir.
Até lá, a categoria pretende buscar alternativas para tentar novas negociações com o governo municipal.
“Vamos ocupar a Câmara Municipal, a Prefeitura, visitar escolas e realizar atos unificados com os demais servidores da cidade”, afirma a diretoria do Sind-Ute Contagem.
A diretoria do Sind-Saúde de Contagem reclamam a falta de equipamentos, medicamentos e insumos básicos, além da desvalorização dos profissionais.