Fotos: Robson Rodrigues

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Um ônibus bateu em cheio, por volta das 9 horas, na traseira de um caminhão tanque na BR 381, na trincheira da praça da Cemig, sentido Contagem / BH. Segundo informações dos Bombeiros, cerca de 10 pessoas precisaram de socorro médico. 

Os Bombeiros e o SAMU foram os primeiros a chegar ao local, depois a Polícia Rodoviária Federal e por último, a Transcon. O motorista do coletivo perdeu o controle, bateu em um caminhão e no muro. O caminhão placa HEH-4407 de Contagem ficou com a traseira avaliada e o ônibus placa HBG-0468 de Esmeraldas, ficou com a frente totalmente destruída.

A chuva tinha começado a cair na região no momento do acidente. Os dois motoristas que não se feriram tentavam explicar o que aconteceu para os agentes da PRF, enquanto as equipes de resgate buscavam equipamentos e até uma escada para remover os feridos.

As vítimas foram os passageiros do coletivo que atende a cidade de Igarapé via Roseira, linha 8333, que seguia para BH. Os Bombeiros tiveram dificuldades para retirar as vítimas pelas janelas do ônibus. Muitos precisaram ser imobilizados na prancha para evitar o agravamento das lesões, o que tornou o resgate mais lento.

Um motorista de ônibus que acompanhava o resgate, disse que provavelmente houve alguma desatenção do colega de trabalho. “Quando ele precisou frear, a roda deve ter travado, deslizou no asfalto molhado e cheio de óleo. Com o asfalto escorregadio, o motorista também vira passageiro”, disse Mauro Lúcio.  

Motoristas e motoqueiros que vinham atrás e presenciaram o acidente, tiveram que aguardar por cerca de uma hora até que os feridos fossem socorridos, o ônibus guinchado e a pista liberada.

Alguns voltaram pela contramão para seguir viagem. Mas o que chamou a atenção foi a quantidades de curiosos que se debruçavam na mureta da trincheira, os motoristas e motoqueiros que paravam na pista e até saiam dos veículos para ver o acidente. Isso na pista marginal em frente da agencia dos Correios, a cerca de 10 metros de altura.
 

Lá embaixo na Trincheira, uma pista totalmente interrompida e a pista BH / São Paulo lenta. Os condutores que vinham da capital, sem orientação dos agentes de trânsito e curiosos, também diminuíam a velocidade para ver o acidente. Com isso o congestionamento se estendeu ao longo da avenida Amazonas, Anel Rodoviário e região.