Foto: Prefeitura de Contagem
O serviço de transporte de passageiros oferecido pelos taxistas tem sido bastante discutido pela sociedade civil e poder público. Nessa última quinta-feira (28), a Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgou uma pesquisa sobre o perfil de mais de mil taxistas em 12 Unidades da Federação, inclusive em Contagem.
O levantamento foi realizado entre os dias 4 e 14 de novembro de 2015 em locais de grande fluxo de taxistas. Cinco dos entrevistados tinham a placa do veículo registrada em Contagem e 54 na capital mineira.
Os taxistas responderam questões sobre saúde, rotina de trabalho, segurança, concorrência com outros serviços de transportes e outros assuntos. Dos entrevistados, 72% disseram ser contra a legalização do serviço prestado pelo Uber e 68,6% dos taxistas perceberam impacto negativo em sua atividade, devido à concorrência.
Mais de 88% trocaram de profissão e começaram a serem taxistas pelas ruas das cidades. Mais de 72% são taxistas há mais de cinco anos e alegam ter autonomia para definir o horário de trabalho e flexibilidade da jornada.
Aproximadamente 75% dos entrevistados consideram a profissão perigosa e pouco mais de 50%, desgastante. Quase 30% dos taxistas abordados disseram ter sido vítimas de assalto pelo menos uma vez nos últimos dois anos.
A burocracia para obter a permissão foi apontada por 41,7% como o principal problema para se tornar taxista e 57,8% defendem a maior fiscalização ao transporte clandestino e ilegal.
Fonte: Confederação Nacional do Transporte (CNT).