Representantes do SindSaúde e do SindUte Contagem, do CSP Conlutas e da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres – Anel, protestaram na Câmara Municipal nesta terça-feira (16), contra demissões e a falta de pagamento de salários dos servidores terceirizados da saúde e da educação contratados por empresas que prestam serviços para a prefeitura.
De acordo com o Sind Saúde e o SindUte, a prefeitura deveria contratar os servidores através de concurso público como forma de valorizar os profissionais que trabalham nas unidades de saúde e nas escolas da cidade.
Os sindicalistas também protestaram contra o aumento das passagens do transporte coletivo e contra o perdão e a isenção de impostos das empresas que prestam o serviço em Contagem.
A reunião plenária
Os vereadores continuaram a reunião mesmo com os protestos e alguns vereadores confirmaram que pais de alunos estão com dificuldades para conseguir vagas nas escolas municipais de Contagem.
No ano passado, vários protestos aconteceram contra o fechamento de escola, como é o caso da Escola Municipal Pedro Pacheco. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, a demanda caiu, por isso, os alunos estão sendo encaminhados para outras escolas.
Mas já no início do ano letivo de 2016, essa justificativa não se sustenta e o próprio vereador Alex Chiodi que faz parte da base do governo Carlin Moura, confirma a falta de vagas em várias escolas municipais.
Falta de professores
Em Nova Contagem, na Escola Municipal Ana Guedes, além da falta de professores, o muro que deveria proteger a escola caiu e até o momento os alunos convivem com a insegurança.
Nessa segunda-feira (15), primeiro dia de aula, vários alunos foram dispensados por causa da falta de professores. Um cartaz foi afixado e os alunos foram orientados a voltarem na próxima segunda-feira (22), quando, segundo a Seduc, os professores que faltam chegarão.
O público presente reclama que os vereadores fazem campanha para as próximas eleições em seus discursos e não discutem as demandas da cidade. A pauta livre nas duas primeiras reuniões plenárias do ano deixam os parlamentares a vontade para.