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A comercialização de lâmpadas incandescentes no Brasil está perto do fim. A partir de 1° de julho, o produto será retirado de circulação, em conformidade com a regulamentação da Portaria Interministerial 1007/2010, do Ministério de Minas e Energia (MME).
Há cerca de três anos, a pasta já vinha reduzindo a presença das lâmpadas no mercado nacional. A portaria fixou índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação, importação e comercialização de lâmpadas incandescentes de uso geral em território brasileiro.
Produtos alternativos à venda no comércio podem representar economia significativa de energia elétrica. Uma lâmpada fluorescente compacta economia 75% em relação à incandescente de luminosidade equivalente. Se a opção for por uma de LED, a economia sobe para 85%.
Saindo de cena
“As primeiras mudanças começaram em 30 de junho de 2012, com as lâmpadas de potência igual ou superior a 150 W. O segundo processo de substituição ocorreu no dia 30 de junho de 2013, com a exclusão das lâmpadas de potência acima de 60 W até 100 W. No ano passado, foi a vez das lâmpadas de 40 W até 60 W. O processo de substituição encerrará em 30 junho deste ano, com a participação de unidades com potência inferior a 40 W”, explica o gerente de Eficiência Energética da Cemig, Leonardo Rivetti.
De acordo com a empresa, as lâmpadas de LED iluminam mais e consomem menos energia. Com apenas 6 a 8 watts de potência produz a mesma luminosidade que uma lâmpada incandescente de 40 W e sua vida útil é de, aproximadamente, 30 mil horas. Além disso, esses equipamentos não contêm mercúrio, não emitem calor nem raios ultravioleta.