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A partir desta quarta-feira (6), os planos de saúde estão obrigados a cobrir exames de detecção do zika vírus para gestantes, bebês filhos de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus e recém-nascidos com má-formação congênita sugestiva de infecção pelo zika.
A norma da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece a oferta de três exames: o PCR, para a detecção do vírus nos primeiros dias da doença; o teste sorológico IgM, para identificar anticorpos na corrente sanguínea; e o IgG, para verificar se houve contato com o zika em algum momento da vida.
A microcefalia é uma má-formação congênita no cérebro do feto, que pode comprometer o desenvolvimento da criança em vários aspectos. Normalmente, a ANS revê a cada dois anos os procedimentos obrigatórios a serem cobertos pelos planos de saúde e a última revisão começou a valer em janeiro deste ano.
Ainda de acordo com a agência de saúde, os exames de diagnóstico foram implementados como parte dos testes laboratoriais obrigatórios, pelo fato de o vírus zika se tratar de uma emergência em saúde pública decretada pela Organização Mundial da Saúde.