Data de publicação: 18-05-2007 00:00:00

18 DE MAIO - DIA NACIONAL DE COMBATE À VIOLÊNCIA SEXUAL.

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE

Não deixar que nossa infância seja vítima do abuso e exploração sexual, contornar e eliminar situações que contribuam com o desequilíbrio social gerador de miséria e da pobreza que potencializam a vulnerabilidade infanto-juvenil.

Estas e outras formas, do evitar, nos conduzem ao agir antes que os problemas aconteçam. É o caráter preventivo sendo desenvolvido! E é neste caminho que queremos seguir: evitar o mal antes que ele aconteça!

A sociedade brasileira construiu no ano 2000, a maior política pública nacional específica da temática, o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil. E, em Minas Gerais, o Plano Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual, no ano de 2002. Os eixos dos Planos estão dispostos de forma integradora na análise da situação passando pela mobilização e articulação, defesa e responsabilização, protagonismo infanto-juvenil e, apontando para a necessidade de ações de prevenção. 

Como vemos, são complementares e exigem co-responsabilidade social nos objetivos propostos. Isto quer dizer, exige a presença e participação de todos os atores sociais, e mais, o êxito de um contribui com o êxito do outro. Isto não significa que devamos operacionalizar um, enquanto o outro aguarda. Eles são como interdependentes. É como aquela frase “um por todos e todos por um” e, vou completar, todos em prol da dignidade de nossas crianças e adolescentes.

Fundamentado nas prerrogativas do Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA – a lei 8.069/90. Eles, os Planos Nacional e Estadual, somando ao que deve se criado em cada município, apontam uma relação de co-responsabilidade social, de todos os atores, para a implantação de seus seis eixos fundamentais e propositivos:

Previnir antes que o mal aconteça

A proposta deste artigo é refletir caminhos para ações preventivas no combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Mas, o que vem a ser a prevenção? Quais suas implicações?  Onde podemos e como devemos atuar?

Prevenção vem do latim praeventione que quer dizer “ato ou efeito de prevenir (-se). Se estendendo, podemos entender, também, como ”a disposição ou preparo antecipado e preventivo” diante dos fatos. Este entendimento, vai nos apontar para a necessidade de ações pedagógicas no seio da sociedade, em consonância com intervenções de ordem política, bem como, da inversão de valores sócio-culturais diante da realidade que ora queremos mudar.

Se quisermos nos antecipar, teremos que agir dentro do princípio básico de observar a realidade, visando conhecê-la.  É um exercício de pesquisas, estudos, organização de dados e, por fim, de estratégias em ação. Neste ponto, unimos elementos e já temos as condições de clarear nossa visão do cenário. Conseqüentemente, interpretamos e planejamos antecipadamente diante do problema as formas de como contra atacá-lo.E no agir, em defesa da infância, com prevê o E.C.A., todos são importantes: governos, empresas cidadãs, sociedade civil, comunidades e famílias. Todos formando uma rede de cidadania.

Campanhas, palestras, bate-papos e todas as nossas iniciativas devem caminhar no sentido de que nossa sociedade e as crianças e adolescentes se beneficiem de um processo conscientizador permanente. Aqui, chamo a atenção para o fundamental o envolvimento deles (crianças e adolescentes).

Neste processo de cidadania infanto-juvenil encontramos formas eficientes do diálogo permanente e produtivo, que fale de suas angústias e agressões, com toda a sociedade e a envolva e faça parte estratégica de novo comportamento. Mas, que falemos todos numa linguagem só. Esta, que solidifique a autodefesa para uma afetividade-sexualidade  amadurecida, feliz e realizadora.; sem agressões ou violência – de nossas crianças e adolescentes e de toda a sociedade.

Prevenir é uma ação constante!    É o que eu, você, nós podemos contribuir!

VOCÊ PODE DENUNCIAR A VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS
DISQUE DENÚNCIA NACIONAL – Secretaria Especial de Direitos Humanos
(*) Fone:   100

DISQUE DENÚNCIA ESTADUAL – DIREITOS HUMANOS
(*) Fone: 0800.31.11.19

Ou procure CONSELHO TUTELAR

(*) As ligações são gratuitas e não precisam ser identificadas.

Antônio Coquito - Especialista em Marketing e Comunicação
Ênfase Social –Terceiro Setor- Responsabilidade Social - Políticas Públicas
(*) Jornalista Amigo e Defensor dos Direitos da Criança e do Adolescente
Contatos: antoniocoquito@oi.com.br

 

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