Data de publicação: 17-05-2018 15:46:00

Operação contra pedofilia acontece em 32 municípios mineiros

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: PCMG/Divulgação
 
A operação “Luz na Infância 2”, deflagrada nesta quinta-feira (17) em 284 municípios brasileiros – sendo 32 mineiros –, resultou em 132 prisões em flagrante, até o início da tarde. Ao todo, foram expedidos 579 mandados de busca e apreensão em uma ação coordenada da Polícia Civil de 24 estados e do Distrito Federal para o combate à pedofilia e à exploração sexual infanto-juvenil. Em Minas Gerais, a corporação cumpre 68 mandados, inclusive em Contagem.
 
Pela manhã, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que mais de 1 milhão de arquivos (entre fotos, vídeos e documentos obtidos na internet) com conteúdos relacionados a crimes de abuso sexual de crianças e de adolescentes foram analisados antes da deflagração da operação no país.
 
O coordenador do Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, Alessandro Barreto, disse que a operação tem como foco encontrar pessoas que tenham grande quantidade de material.
 
“Só uma pessoa na região Sudeste foi encontrada com mais de 200 mil arquivos desse tipo”, disse Barreto. A pessoa encontrada com o menor número de documentos tinha, sozinha, 150 arquivos.
 
Segundo Jungmann, essa é a maior ação integrada de polícias judiciárias civis em todo o Brasil.

Presos em Minas

No Estado mineiro, a operação é coordenada pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente. De acordo com balanço parcial divulgado pela Polícia Civil de Minas Gerais, 22 suspeitos foram presos em flagrante: nove em Belo Horizonte e outros 13 no interior.

Entre eles está o alvo número um da operação, coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública. Trata-se de um homem de 26 anos, de alto poder aquisitivo, detido em Uberlândia, no Triângulo. O coordenador de Operações Especiais da Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária, Matheus Cobucci, afirmou que com ele foram apreendidas cerca de 750 mil imagens de pornografia. 

Ainda segundo Cobucci, as investigações são complexas, já que muitos suspeitos atuam na Deep Web (parte da web que não é indexada pelos mecanismos de busca e fica oculta ao grande público), dificultando a identificação do material criminoso.

“Somente após baixarmos todos os arquivos e os analisarmos é que poderemos saber quais crimes esses suspeitos cometeram e quais penas receberão. A pornografia virtual prevê reclusão, de quatro a oito anos, e multa”, disse o coordenador.

* Com informações da Agência Brasil

Matéria atualizada às 19h05min
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