Data de publicação: 11-01-2019 18:04:00 - Última alteração: 13-01-2019 23:32:15

Número de linhas de celular tem maior queda do ano em novembro

WRV Produções
Foto: Reprodução internet
 
Agência Brasil
 
O número de linhas de celular caiu no Brasil em novembro, ficando em 231,8 milhões. No mês, foram desligados 1,5 milhão de linhas, e o total foi 0,65% maior do que o do mês anterior. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e trazem o balanço consolidado mais atualizado do serviço móvel pessoal, nome técnico dado à telefonia celular.
 
Foi a maior queda do ano. Nos últimos meses, o encerramento de linhas havia totalizado 0,9 milhão em outubro; 0,1 milhão em setembro; 0,4 milhão em agosto; e 0,3 milhão em julho. Nos 12 meses anteriores a novembro, a perda acumulada foi de 3%. A soma de linhas desligadas chegou a 7,2 milhões.
 
Segundo o gerente de Universalização da Anatel, Eduardo Jacomassi, essa redução, que já vem de cerca de três anos, ocorreu devido a uma mudança de regulamentação do órgão, que reduziu o custo das ligações entre operadoras diferentes.
 
“Durante algum tempo era muito caro ligar para outra operadora. Então as pessoas tinham vários chips. Conforme a regulamentação mudou, pessoas que tinham mais de um acesso começaram a desligar e isso se refletiu na quantidade total”, explicou Jacomassi à Agência Brasil.
 
Do total de novembro, 57,5% dos acessos eram pré-pagos, aproximadamente 133,3 milhões. Já os pós-pagos representaram 42,5%, ultrapassando os 98 milhões. Em outubro e novembro, os pacotes pré-pagos diminuíram 2,9 milhões, enquanto os pós-pagos subiram 1,4 milhões.
 
Em 2015, os acessos pré-pagos ultrapassavam o índice de 70% da base móvel. Desde então, essa proporção vem caindo em favor dos contratos pós-pagos, que já passaram dos 40%. De acordo com Jacomassi, o avanço do pós-pago está ligado ao fato de esses planos terem melhores condições em relação aos dados. “Pessoas têm desejado acesso à web, e melhores condições estão ali, incluindo os planos ‘controle’”, disse.
 
Mercado
 
Na divisão de mercado, a Vivo fechou novembro como maior operadora móvel e totalizou 73,6 milhões de linhas. Esse número não necessariamente é equivalente ao de clientes, já que uma pessoa pode ter mais de uma linha.
 
A Claro ficou em segundo lugar, com 58,8 milhões de linhas. A TIM veio em seguida, com 56 milhões de acessos. E, em quarto, a Oi fechou o mês com 37,4 milhões.
 
Estados
 
Algumas unidades de Federação registraram aumento de linhas móveis em novembro. Foi o caso de Roraima (6,57%); Amapá (4%); Amazonas (3,4%); Espírito Santo (0,6%); e São Paulo (0,5%).
 
Em termos de distribuição da base móvel, São Paulo responde por 27% do mercado no país, com 62,9 milhões de linhas em funcionamento. Em seguida vêm Minas Gerais, com 21,8 milhões (9,4%), e Rio de Janeiro, com 19,8 milhões (8,56%).
 
Linhas fixas
 
As linhas fixas também caíram em novembro, com menos 141 mil acessos. No total, o mês fechou com 38,6 milhões de linhas. A queda foi menor do que a do mês anterior, outubro, quando o encerramento de contratos de telefonia fixa totalizou 201 mil em todo o país.
 
Diferentemente dos celulares, a redução das linhas fixas em novembro foi a menor do ano. Em outros meses, o fechamento de linhas fixas já havia sido maior. Somente em janeiro, a base perdeu 478 mil acessos.
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