Foto: Cervejaria Backer/Divulgação
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou uma nota, nesta quinta-feira (2), com atualizações sobre as investigações dos casos de intoxicação por dietilenoglicol no Estado, que resultaram em uma síndrome nefroneural. A corporação afirma que a pandemia do novo coronavírus não afetou os trabalhos e que o inquérito, instaurado em 8 de janeiro, já possui 1.700 páginas.
Desde que as denúncias começaram a ser investigadas, em 5 de janeiro, 66 pessoas prestaram depoimentos na 4ª Delegacia de Polícia Civil Barreiro, no bairro Estoril, na região Oeste de Belo Horizonte.
“As análises em amostras de sangue e de cerveja ainda estão acontecendo. Alguns resultados não ficaram prontos e os concluídos já foram anexados ao inquérito. A PCMG não vai adiantar nenhum resultado, para não atrapalhar as investigações”, informa o texto. Segundo a polícia, atualmente há 42 vítimas relacionadas.
Várias perícias já foram realizadas na fábrica da Backer, na capital, a fim de se entender como ocorreu a contaminação das cervejas. Os tanques onde as bebidas eram produzidas foram analisados, mas os detalhes da metodologia ainda não foram divulgados. De acordo com a PCMG, os trabalhos estão sendo realizados em parceria com o Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia.
“Os exames continuam sendo realizados. As investigações estão caminhando para o fim, mas ainda não há uma data precisa para a conclusão. Outras informações serão divulgadas em momento oportuno”, conclui o texto.