Data de publicação: 18-06-2009 00:00:00

A Banda Tianastácia toca e agrada os fãs de Contagem

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE

Juizes do Supremo Tribunal Federal

Enfim, uma decisão. Se foi a melhor, só o tempo vai dizer. Neste exato momento, o que se vê é a revolta e a indignação da classe jornalística, diante do fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão.

Como se não bastasse a desvalorização do profissional, inerente à decisão do Supremo Tribunal Federal (STJ), ainda temos a tosca comparação feita pelo presidente da mais alta instância do Poder Judiciário do Brasil, Gilmar Mendes, que equivaleu o jornalismo à culinária e à costura.

Diante do novo veredicto, o jornalismo segue cabreiro, mas com a certeza de que a academia é, sim, extremamente importante para a construção de um profissional que conhece não só as técnicas da redação jornalística, mas os limites da profissão e a ética, que rege a boa conduta de um jornalista.

Imaginem

Se juízes federais não têm consciência da importância da comunicação e não sabem o papel social dos jornalistas, como podem julgar e decidir o destino de toda uma classe?

Se eles não se lembram, o jornalista Tim Lopes foi assassinado durante o exercício da profissão, quando fazia uma reportagem sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes em bailes funks do Rio de Janeiro. Será que algum desses juízes teria a mesma coragem, competência e disposição para fazer a mesma matéria?

Escrever bem todos devem saber, em qualquer profissão. Mas será que um juiz, com o linguajar jurídico característico, teria a técnica para escrever textos capazes de serem entendidos por leitores de um jornal que atinge todas as classes sociais?

Juízes sabem usar a técnica da pirâmide invertida, sabem escrever um release, conseguem elaborar pautas, têm a competência para escrever textos para rádio, TV ou internet?

Ao contrário que os juízes do Supremo pensam, um texto mal escrito, sem fatos reais e, pior, sem ética, pode, sim, destruir vidas, assim como os maus médicos.

Na história do judiciário, existem relatos de juízes que julgaram e mandaram para a cadeia pessoas inocentes. Nesses casos, quem paga as indenizações pelo erro é toda a sociedade.

No caso da não obrigatoriedade do diploma de jornalismo, toda a sociedade corre o risco de ser mal informada por aqueles que se acham jornalistas. Será que os juízes têm consciência disso?

Vergonha

Quem garante que a decisão do Supremo não foi uma represália contra os jornalistas, por causa da repercussão da briga entre o ministro Joaquim Barbosa e o ministro Gilmar Mendes?

"Vossa Excelência está destruindo a Justiça deste país", acusou o ministro Joaquim Barbosa. "Vossa Excelência, quando se dirige a mim, não está falando com seus capangas de Mato Grosso, ministro Gilmar", disse o ministro Joaquim Barbosa.

Esse é um trecho da briga dos juízes, gravada e exibida nas TVs em horário nobre.

Conclusão

Se os jornalistas fossem unidos, como os advogados, médicos e engenheiros, já teríamos a Ordem dos Jornalistas do Brasil, como existem a OAB, o CRM e o CREA.

O que resta aos jornalistas no momento é se especializarem cada vez mais, para colocar os pseudo-jornalistas em seus devidos lugares, isto é, como comentaristas ou apresentadores de programas de entretenimento.

 

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