Foto: Elias Ramos/PMC
Uma ordem de serviço para a construção de 144 apartamentos para famílias que perderam as suas casas em Contagem foi assinada pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), na última quinta-feira (22).
A iniciativa ocorreu durante a solenidade de entrega das chaves de 48 unidades concluídas, no bairro Vila Paris, a vítimas de inundações na bacia do Ferrugem, ocorridas há cerca de dez anos.
Essas famílias integram o Programa de Requalificação Urbana e Ambiental e de Controle de Cheias do Córrego Ferrugem. Os apartamentos fazem parte do Programa de Aceleração de Crescimento, cujo contrato foi assinado pelos governos federal e estadual.
À época, foram acordadas entre as duas esferas a construção de bacias de contenção de cheias, a remoção das famílias do local e a construção de unidades habitacionais adequadas, além da urbanização e da drenagem de vias. No entanto, grande parte das obras não foi realizada.
Moradias
Segundo o Governo de Minas, cada apartamento entregue na última quinta-feira possui dois ou três quartos, de acordo com o perfil e o tamanho das famílias. As unidades são divididas em três blocos. O custo total do empreendimento foi de R$ 47 milhões (cada imóvel tem um custo médio aproximado de R$ 110 mil).
“Desde a desapropriação, o governo do Estado faz o pagamento de Bolsa Moradia às famílias removidas no valor de R$ 500 até que sejam finalizadas as unidades habitacionais. Esse valor é definido pela legislação municipal. Já foram gastos aproximadamente R$ 30 milhões com esse benefício”, afirma o Executivo estadual.
Ao todo, o Programa de Requalificação Urbana e Ambiental e de Controle de Cheias do Córrego Ferrugem prevê a construção de 272 unidades habitacionais e cinco bacias de retenção de água pluvial, sendo parte das obras realizada em Contagem. No ano passado, 32 imóveis foram entregues e outros 48 tiveram as obras retomadas em 2020.
O córrego Ferrugem é um dos afluentes do ribeirão Arrudas. Com 2,7 km de extensão, ele é formado pelo encontro dos córregos Água Branca e Riacho. A construção das bacias permitiria amortecer o volume de água que chega à avenida Tereza Cristina.