Foto: Polícia Civil/Divulgação

 
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou, nesta quarta-feira (17), detalhes da operação Califórnia, deflagrada em Contagem no dia anterior como parte de uma série de investigações referentes às atividades de associações de proteção veicular, conforme foi mostrado pelo Diário de Contagem.
 
Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em empresas e outros endereços ligados a suspeitos de cometerem crimes de apropriação indébita, estelionato, organização criminosa, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e ocultação de bens e valores.
 
As investigações da Divisão Especializada em Prevenção e Investigação a Furto e Roubo de Veículos Automotores (DEPIFRVA) indicam a existência de um esquema de transmissão da carteira de clientes entre associações sem fins lucrativos e empresas para, supostamente, efetuar a lavagem de dinheiro desviado.
 
“Foram criadas paralelamente empresas pelas diretorias das associações com o objetivo de justificar gastos por prestações de serviços diversos, como aluguel e rastreamento de veículos. Tudo aparentemente de forma legal e como pretexto para os altos ganhos e a vida de luxo apresentada pelos investigados”, disse o chefe da DEPIFRVA, delegado Artur Vieira.
 
Ação da PCMG
 
Durante a operação, duas associações de proteção veicular, uma empresa de cobrança, uma locadora de veículos e quatro endereços residenciais foram alvos da corporação, que apreendeu computadores, celulares e diversos documentos.
 
Segundo a PCMG, os policiais também vistoriaram vários veículos, entre eles uma Lamborghini e um Porsche.
 
As investigações continuam a fim de inibir a prática criminosa nas associações de proteção veicular, de acordo com a polícia. Vieira ressalta que muitos administradores do segmento buscam o enriquecimento ilícito lesando o direito dos associados sob a alegação de que atuam em empresas sem fins lucrativos.
 
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